Não quero as oferendas
Com que fingis, sinceros,
Dar-me os dons que me dais.
Dais-me o que perderei,
Chorando-o, duas vezes,
Por vosso e meu, perdido.
Com que fingis, sinceros,
Dar-me os dons que me dais.
Dais-me o que perderei,
Chorando-o, duas vezes,
Por vosso e meu, perdido.
Antes mo prometais
Sem mo dardes, que a perda
Será mais na esperança
Que na recordação.
ANTES EU LIA ISSO E ACHAVA POETICÍSSIMO, MUITO EMBORA NÃO O COMPREENDESSE. HOJE, FIXADA NOS DOIS VERSOS FINAIS, TUDO SE ME ABRE. E ENTÃO É MAIS TOLERÁVEL, AO MEU RREIS, A DOR DA FRUSTRAÇÃO QUE A DA NOSTALGIA.
NÃO POSSO DESDOBRAR O QUE OUTRO QUIS DIZER, MAS PUXÁ-LO PARA A MINHA REALIDADE (MESMO A IMAGINADA, OXÍMORO MEU). E DECLARO, ASSIM, DE OLHOS PESADOS E BRILHOSINHOS POR MOTIVO QUE A DOUTORA PROGNOSTICARIA NUMA LIGEIREZA VEEMENTE, QUE, PARA MIM, A PRÓPRIA NOSTALGIA SEMPRE DUROU MAIS. FRUSTRAÇÃO A GENTE SUPERA COM ALEGRIA, MAIS CEDO OU MAIS TARDE, INDA QUE EM OUTRA SEARA. MAS NOSTALGIA, SÓ A IDÉIA DA IRREPETITIVIDADE, A DA PRECLUSÃO (AI, QUE SAUDADE DESSE TERMO, VEJA AÍ) CONSUMATIVA, SÓ ISSO E A DERROCADA É OUTRA.
ENTÃO EU ENTÔO MAIS ESSE BROCARDO IMPERATIVO, E, PARA MIM, CATEGÓRICO: NÃO MO DÊS. PROMETE, EM SENDO O CASO.
Nessun commento:
Posta un commento
CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.