martedì, maggio 11, 2010

DEMONIZANDO A MINHA NOSTALGIA


Não quero as oferendas
Com que fingis, sinceros,
Dar-me os dons que me dais
.
Dais-me o que perderei,
Chorando-o, duas vezes,
Por vosso e meu, perdido.

Antes mo prometais
Sem mo dardes
, que a perda
Será mais na esperança
Que na recordação.

ANTES EU LIA ISSO E ACHAVA POETICÍSSIMO, MUITO EMBORA NÃO O COMPREENDESSE.  HOJE, FIXADA NOS DOIS VERSOS FINAIS, TUDO SE ME ABRE.  E ENTÃO É MAIS TOLERÁVEL, AO MEU RREIS, A DOR DA FRUSTRAÇÃO QUE A DA NOSTALGIA.  

NÃO POSSO DESDOBRAR O QUE OUTRO QUIS DIZER, MAS PUXÁ-LO PARA A MINHA REALIDADE (MESMO A IMAGINADA, OXÍMORO MEU).  E DECLARO, ASSIM, DE OLHOS PESADOS E BRILHOSINHOS POR MOTIVO QUE A DOUTORA  PROGNOSTICARIA NUMA LIGEIREZA VEEMENTE, QUE, PARA MIM, A PRÓPRIA NOSTALGIA SEMPRE DUROU MAIS.  FRUSTRAÇÃO A GENTE SUPERA COM ALEGRIA, MAIS CEDO OU MAIS TARDE, INDA QUE EM OUTRA SEARA.  MAS NOSTALGIA, SÓ A IDÉIA DA IRREPETITIVIDADE, A DA PRECLUSÃO (AI, QUE SAUDADE DESSE TERMO, VEJA AÍ)  CONSUMATIVA, SÓ ISSO E A DERROCADA É OUTRA.  

ENTÃO EU ENTÔO MAIS ESSE BROCARDO IMPERATIVO, E, PARA MIM, CATEGÓRICO:  NÃO MO DÊS.  PROMETE, EM SENDO O CASO.



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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.