domenica, settembre 25, 2011

Seguimi..seguimi..seguimi..seguimi..giù



I have lost a telephone
with your smell in it

I am living beside the radio
all the stations at once
but I pick out a Polish lullaby
I pick it out of the static
it fades I wait I keep the beat
it comes back almost asleep.


Did you take the telephone
knowing I'd sniff it immoderately
maybe heat up the plastic
to get all the crumbs of your breath?
and if you won't come back
how will you phone to say
you won't come back

so that I could at least argue?

E SÓ QUEM RESPONDE, POR MIM, A ISSO, HOJE, É GIULIANO.  COM O VERBO AO FINAL DO ATO INTEIRO DE CONTRIÇÃO.  APÓS O ANÚNCIO DO ÓBITO, APÓS OS IMPROPÉRIOS.  EM EXPECTAÇÃO IMPACIENTE (O QUE NÃO É O MESMO QUE ADORAÇÃO EXPECTANTE).

sabato, settembre 24, 2011

WHEREVER THOU LODGEST, I WILL LODGE

 
You say I don’t love you 
I love you no different than my parents 
Loved me. 
Isn’t that love? 
Neither of us knows. 
Love has no formula 
That can be held to the light. 
I have what I felt 
When my parents cared for me, 
As they could. 

Herskovitz

venerdì, settembre 23, 2011

SHOULD I ADEQUATELY ANSWER TO YOUR CONDESCENDING QUESTION?

Appena adolescente, la prospettiva della morte mi gettava nell'angoscia; per sfuggirvi (...) invocavo gli angeli. Ma, con l'età, ci si abitua ai propri terrori, non si fa più niente per liberarsene, ci si imborghesisce nell'Abisso. – E se ci fu un tempo in cui invidiavo quei monaci egiziani che scavavano le loro tombe per versarvi lacrime, oggi scaverei la mia per non lasciarvi cadere altro che cicche.

NADA QUE NÃO BITUCAS.  A PARTE QUE ME INTERESSA, ENTRETANTO, NO EXCERTO TODO, É A DESISTÊNCIA DA FUGA.  E INVOCO OUTRO ANJO, O BÊBADO: '...às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá'.

ONTEM LEVANTEI A VELHA QUESTÃO DOS GENOCÍDIOS.  SE AS VÍTIMAS, NA HORA DA ABDUÇÃO, NÃO SE AMOTINAVAM.  ESCUTEI  QUE HÁ QUEM SE ACREDITE PREDESTINADO À TORTURA, AO SUPLÍCIO.  QUE TUDO CUMPRE UM TRAÇADO, E ESCAPAR/LUTAR SERIA GRAVÍSSIMA AFRONTA A DEUS.  EM ASSIM SENDO, CORDEIROS AO ABATE.  JÓS.  ACEITAM A OFENSA, OU PORQUE MERECEDORES, OU PORQUE POSTERIORMENTE RECOMPENSADOS.  

JÁ EU CONSIGO ENXERGAR POR OUTRA PERSPECTIVA MENOS SINUOSA: TODOS ESTAMOS SUJEITOS À ACOMODAÇÃO, SEJA ISSO BOM OU MAU.  MUITAS VEZES, PARECE SEGURO - PORTANTO, NÃO CONVÉM ASPIRAR A OUTRO - PERMANECER NOS VALES.  UMA SUBIDA, MODESTA QUE SEJA, TRAZ CONSIGO O RISCO DA QUEDA.  ORA, QUEM SOFRE SE RECONFORTA NO FATO DE CONHECER AS MINÚCIAS DA DOR.  É UM SUPÉRSTITE A ELA, E SÓ ISSO JÁ TORNA POSSÍVEL QUE SE ORGULHE DA PRÓPRIA FORÇA.  (AINDA PADECEREMOS DE VAIDADE.)

POIS BEM, EXISTE, TAMBÉM, PAZ NA DOR (DESDE QUE NÃO  ASSEMELHADA À ANGÚSTIA), E DEIXAR A PAZ, A LINHA RETA, ASSUMINDO POSIÇÃO QUE DÊ MARGEM A OSCILAÇÕES, PERMITIR-SE CONHECER O BOM E SE HABITUAR A ELE - PARA DEPOIS ESTRANHAR O MAU E NÃO CONSEGUIR SUPORTÁ-LO - É, POR SI SÓ,  UMA CRUELDADE IMPERDOÁVEL PARA CONSIGO MESMO.

POIS DE TUDO EU TIRO QUE NÃO HÁ NADA QUE NÃO SE CURVE, OBEDIENTEMENTE, AO QUE APRENDI, HÁ TANTOS ANOS, SOBRE A INÉRCIA É QUE O CONHECIDO AINDA É MAIS MACIO QUE A FELICIDADE.  SEJA ELE O QUE FOR.

lunedì, settembre 19, 2011

MA DOV'È FINITO IL TUO CUORE?


É isto o amor? Só isto? [...]
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.
[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.
Um cansaço violento e desmedido
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos... 

MISANTROPIA CONTAMINANDO O AMOR.  PARASITANDO E ADOECENDO O AMOR.  SANGRANDO A CEGUEIRA ÚLTIMA, DAS VÍTIMAS INDETERMINADAS.  DERRUBANDO UMA A UMA, EMUDECENDO MESMO OS SUSPIROS.  TERMINA QUE O IMENSO EQUÍVOCO DO HOMEM, E  TORNO A PARAFRASEAR A QUEM SEMPRE PARAFRASEIO, CONSTINUA SENDO ESSA URGÊNCIA EM DEPRAVAR O ESPÍRITO COM QUE NASCEU - E DEVERIA SEGUIR, ATÉ A MORTE.  NO CONTATO COM OS SEUS.

U6S2N21BRA122

FIRST OF ALL NOTHING WILL HAPPEN
AND A LITTLE LATER
NOTHING WILL HAPPEN AGAIN.

A FAMILY WILL PASS BY IN THE NIGHT
SPEAKING OF THE CHILDREN'S BEDTIME
THAT WILL BE THE SIGNAL
FOR YOU TO LIGHT A CIGARETTE.

THEN COMES A DELICATE MOMENT
WHEN THE BACKWOODS MEN
GATHER AROUND THE TABLE
TO DISCUSS *YOUR*  WAY OF LIFE.

DISMISS THEM WITH A GLASS OF
CHERRY JUICE.

YOUR WAY OF LIFE HAS BEEN OVER
FOR MANY YEARS.

[...]
FORTUNATELY, THE SOUND OF CLARINETS
FROM A WANDERING KLEZMER
ENSEMBLE
DRAFTS INTO THE KITCHEN.
ALLOW IT TO DISTRACT YOU 
FROM YOUR CHEERLESS MEDIDATION.
[...]
FOR NO REASON AT ALL
YOU WILL BEGIN TO CRY.

THEN YOUR TEARS WILL DRY UP
AND YOU WILL ACHE FOR A COMPANION.

I WILL BE THAT COMPANION.
AT FIRST, NOTHING WILL HAPPEN TO US
AND LATER ON 
IT 
WILL 
HAPPEN 
TO 
US
AGAIN.

ENTÃO, NOVAMENTE.  NOVAMENTE TUDO SE NIVELA EM HORIZONTE BAIXO, SEM OS ATAVIOS DO CONDICIONAMENTO ÀS CONDUTAS ALHEIAS.  A GENTE SE PERMITINDO O ESCAPE, E O ESCAPE TRAVESTIDO DE BANDA.  POIS A MINHA BANDA DOS ÚLTIMOS MESES TEÊ SIDO OS QUE  SE DESCUIDAM E ME OLHAM, NO COMBOIO.  E HÁ, ISTO EU JURO, QUEM ME DEVOLVA O SORRISO. INDA QUE EM MAIS DE OITENTA e SETE PORCENTO DAS VEZES EU NÃO O VEJA.   
 

venerdì, settembre 16, 2011

DIESES TOR IST GESCHLOSSEN


Toda a alegria silenciosa de Sísifo está aí. Seu destino lhe pertence. Seu rochedo é sua questão. Da mesma forma o homem absurdo, quando contempla o seu tormento, faz calar todos os ídolos. No universo subitamente restituído ao seu silêncio, elevam-se as mil pequenas vozes maravilhadas da terra. Apelos inconscientes e secretos, convites de todos os rostos, são o reverso necessário e o preço da vitória. Não existe sol sem sombra, e é preciso conhecer a noite. O homem absurdo diz sim e seu esforço não acaba mais. Se há um destino pessoal, não há nenhuma destinação superior ou, pelo menos, só existe uma, que ele julga fatal e desprezível. No mais, ele se tem como senhor de seus dias. Nesse instante sutil em que o homem se volta sobre sua vida, Sísifo, vindo de novo para seu rochedo, contempla essa seqüência de atos sem nexo que se torna seu destino, criado por ele, unificado sob o olhar de sua memória e em breve selado por sua morte. Assim, convencido da origem toda humana de tudo o que é humano, cego que quer ver e que sabe que a noite não tem fim, ele está sempre caminhando. O rochedo continua a rolar.


Deixo Sísifo no sopé da montanha! Sempre se reencontra seu fardo. Mas Sísifo ensina a fidelidade superior que nega os deuses e levanta os rochedos. Ele também acha que tudo está bem. Esse universo doravante sem senhor não lhe parece nem estéril nem fútil. Cada um dos grãos dessa pedra, cada clarão mineral dessa montanha cheia de noite, só para ele forma um mundo. A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz.

O CONHECIMENTO DAS DIMENSÕES PRECISAS DA TRAGÉDIA, E A SOBREVIVÊNCIA (A QUE DURAS PENAS SEJA) A ELA.  O CASTIGO QUE DEIXA DE SER CASTIGO, PORQUE ACEITO COMO ROTINA - I.E. TOLERÁVEL.  ISSO ME LEVOU A THOREAU: 'Quando descobri que o máximo que podiam fazer era prender meu corpo, percebi a extensão da minha liberdade'.  E A LIBERDADE A QUE SE REFERE, ENTENDO-A, É SABER-SE CAPAZ DE SUPORTAR TUDO QUANTO NÃO ATINGE (PORQUE NADA O PODE) A MENTE. COMO NOS MORTOS TIBETANOS POSITIVADOS: "Your body being a mental body is incapable of dying even though beheaded and quartered. In reality, your body is of the nature of voidness; you need not be afraid".

O VAZIO DE CIÓRAN?  CONSOLO PARA A TORTURA?  PARA A DOR, QUE CONFERE SENTIDO À PRÓPRIA VIDA - MESMO QUE LEVE À MORTE? 
.
POIS SIM.  A LIBERDADE DO VAZIO QUE SUBSISTE (O VAZIO) À DOR INFLIGIDA - ESTA NÃO PASSANDO DE ALUCINAÇÕES.  DO QUE LEIO, AINDA QUE DERRUBE POR TERRA A IDÉIA DE DEUS E DIABO, PERMANECE, AINDA, MEU MAIOR ALENTO.  

*minha ilação de 'sem senhor' é simples/ista.  refere-se a anarquismo.  e livre-arbítrio.  a um só tempo.

mercoledì, settembre 14, 2011

VOGLIO TRASCURARMI UN PÒ


"Em si mesma, toda idéia é neutra ou deveria sê-lo; mas o homem a anima, projeta nela suas chamas e suas demências; impura, transformada em crença, insere-se no tempo, toma a forma de acontecimento: a passagem da lógica à epilepsia está consumada... Assim nascem as ideologias, as doutrinas e as farsas sangrentas. Idólatras por instinto, convertemos em incondicionados os objetos de nossos sonhos e de nossos interesses. A história não passa de um desfile de falsos Absolutos, uma sucessão de templos elevados a pretextos, um aviltamento do espírito ante o Improvável. Mesmo quando se afasta da religião o homem permanece submetido a ela; esgotando-se em forjar simulacros de deuses, adota-os depois febrilmente: sua necessidade de ficção, de mitologia, triunfa sobre a evidência e o ridículo. Sua capacidade de adorar é responsável por todos os seus crimes: o que ama indevidamente um deus obriga os outros a amá-lo, na espera de exterminá-los se se recusam. Não há intolerância, intransigência ideológica ou proselitismo que não revelem o fundo bestial do entusiasmo. Que perca o homem sua faculdade de indiferença: torna-se um assassino virtual; que transforme sua idéia em deus: as conseqüências são incalculáveis. Só se mata em nome de um deus ou de seus sucedâneos: os excessos suscitados pela deusa Razão, pela idéia de nação, de classe ou de raça são parentes dos da Inquisição ou da Reforma. (...) O diabo empalidece comparado a quem dispõe de uma verdade, de sua verdade. Somos injustos com os Neros ou com os Tibérios: eles não inventaram o conceito de herético: foram apenas sonhadores degenerados que se divertiam com os massacres
.

Os verdadeiros criminosos são os que estabelecem uma ortodoxia no plano religioso ou político, os que distinguem entre o fiel e o cismático.  

[...]o princípio do mal reside na tensão da vontade, na inaptidão para o quietismo, na megalomania prometéica de uma raça que se arrebenta de tanto ideal, que explode sob suas convicções e, que, por haver-se comprazido em depreciar a dúvida e a preguiça — vícios mais nobres do que todas as suas virtudes —, embrenhou-se em uma via de perdição, na história, nesta mescla indecente de banalidade e apocalipse... Nela as certezas abundam: suprima-as e suprimirá sobretudo suas conseqüências: reconstituirá o paraíso. O que é a Queda senão a busca de uma verdade e a certeza de havê-la encontrado, a paixão por um dogma, o estabelecimento de um dogma? Disso resulta o fanatismo — tara capital que dá ao homem o gosto pela eficácia, pela profecia e pelo terror —, lepra lírica que contamina as almas, as submete, as tritura ou as exalta... Só escapam a ela os céticos (ou os preguiçosos e os estetas), porque não propõem nada, porque — verdadeiros benfeitores da humanidade — destrÓem os preconceitos e analisam o delírio.
 

ENZIMA-SUBSTRATO COM A CONVERSA QUE TIVE NA SEMANA PASSADA.  O HORROR AOS EXTREMISMOS - ONDE NÃO SEI SE CABE ESTA MINHA INFLEXIBILIDADE RASGADA NA ESPINHA.




lunedì, settembre 12, 2011

BRAMOSIA


Non a tutti è concesso avere un'infanzia infelice. La mia fu molto più che felice. Fu coronata. Non trovo miglior aggettivo per designare quanto ebbe di trionfale persino nei suoi affanni. Dovevo pagarla, non poteva restare impunito. 


POIS PRONTO.  A SIMETRIA DE QUE FALEI.  A CADA ESPINHO, UM CHUMAÇO DE ALGODÃO.  EM VERDADE, A CADA CHUMAÇO, MAIS DE DÚZIA DE PONTAS DE LANÇA.  A SIMETRIA POR DETRÁS DE VÉUS, QUE SÓ SE VERIFICA QUANDO POUCO OU QUASE NADA IMPORTA.  (O JARDIM BONITO E O MEDO DO INFERNO.)

sabato, settembre 10, 2011

H AS IN HENRIETTE?

Non è vero che penso sempre a H. Il lavoro e la conversazione lo rendono impossibile. Ma i momenti in cui non penso a lei sono forse i peggiori. Perché allora, anche se ne ho dimenticato la ragione, tutto è velato da una vaga sensazione di errore, di difetto. Come in quei sogni dove non accade nulla di spaventoso, nulla che valga la pena raccontare il mattino dopo a colazione - ma dove l'atmosfera e le cose sanno di morte. Così ora. Vedo le bacche del sorbo che stanno volgendo al rosso e per un attimo non so perché proprio queste bacche debbano mettermi addosso tanta tristezza. Sento suonare una pendola e il suono non ha più quel qualcosa di sempre. Che cos'ha il mondo? Perché è diventato così piatto, così meschino e consunto? Poi mi ricordo.

Questa è una delle cose che mi fanno paura. Lo strazio, i momenti di follia notturna, passeranno un po' alla volta, com' è nell' ordine della natura. Ma che verrà dopo? Solo questa apatia, questa mortale piattezza? Arriverà il momento in cui non mi chiederò più che cosa ha trasformato il mondo in un vicolo grigio perché troverò normale il suo squallore? Il dolore si acqueta dunque in una noia soffusa di una vaga nausea?

Emozioni, emozioni, sempre emozioni. Proviamo invece con la riflessione. Dal punto di vista razionale, la morte di H. quale nuovo fattore ha introdotto nel problema dell'universo? Quali ragioni mi ha dato per mettere in dubbio tutto ciò a cui credo? 

[...]Quanto alle cose a cui credo ora, perché i miei pensieri di una settimana fa dovrebbero essere più attendibili di quelli, migliori, di adesso? Mi pare di essere, in generale, più sano di mente adesso che non allora. Perché le disperate elucubrazioni di un uomo intontito (ho detto che era come aver battuto la testa) dovrebbero essere più credibili?

---------------E NUNCA, EM VIDA, ESTAREI MAIS CONFIÁVEL, PSICOLOGICAMENTE, DO QUE HOJE.  NO SILÊNCIO OPORTUNO DA CAIXA PEQUENA DO PMC.

venerdì, settembre 09, 2011

H AS IN HERMANN?


Però non posso negare che in un certo senso « mi sento meglio», e subito provo una sorta di vergogna, e l'impressione di avere per così dire l'obbligo di proteggere, coltivare e prolungare la mia infelicità. L'avevo letto nei libri, ma non avrei mai immaginato di sperimentarlo di persona. Sono sicuro che H. non approverebbe. Mi direbbe di non fare lo stupido. E lo stesso, ne sono convinto, farebbe Dio. Che cosa c'è dietro?

[...]

Credo che ci sia anche una confusione. In realtà noi non vogliamo il prolungarsi dello strazio iniziale: chi lo vorrebbe? Vogliamo un'altra cosa, di cui il dolore è un sintomo frequente, e poi scambiamo il sintomo per la cosa. L'altra sera ho scritto che la perdita della persona amata non è il troncamento dell'amore coniugale, bensì una delle sue fasi normali, come la luna di miele. Quello che vogliamo è vivere bene e fedelmente il nostro matrimonio anche in questa fase. Se fa male (come è inevitabile), accettiamo la sofferenza come sua parte necessaria. Non vogliamo sfuggirvi, se il prezzo è l'abbandono o il divorzio. Uccidendo il morto un'altra volta. Noi eravamo una carne sola. Ora che è stata tagliata in due, non vogliamo far finta che sia una e integra. Saremo sempre sposati, sempre innamorati. E perciò continueremo a sentir male. Ma questo male - se sappiamo capire noi stessi - non lo cerchiamo apposta. Meno lo sentiamo, meglio è, purché il matrimonio resti intatto. E se gioia può esserci nel matrimonio tra morto e vivente, tanto di guadagnato.


O LUTO RAZOÁVEL.  QUE DEIXA A MORTALHA E ASCENDE AO DEGRAU DA FIDELIDADE - COMO A QUER SPONVILLE.  CONSOLIDANDO OS ARQUIVOS, PARA QUE O STATUS QUO  EM VIDA NÃO SOFRA AS AVARIAS DAS REVISITAÇÕES INAUDITA ALTERA PARTE.   

NON È L'AMORE CHE VA VIA


E poi uno dei due muore. E noi lo vediamo come un amore interrotto; come una danza arrestata a metà giravolta, o un fiore con la corolla miseramente strappata: qualcosa di troncato, e quindi privo della sua giusta forma. Ma è così? Se, come non posso fare a meno di sospettare, anche i morti sentono i tormenti della separazione (e questa potrebbe essere una delle loro pene purgatoriali), allora per entrambi gli amanti, senza eccezioni, la perdita dell’altro è una parte universale e intrigante dell’esperienza d’amore. Essa segue il matrimonio con la stessa normalità con cui il matrimonio segue il corteggiamento o l’autunno l’estate. Non è un troncamento del processo, ma una delle sue fasi; non è l’interruzione della danza, ma la figura successiva. Noi siamo “tratti fuori di noi” dall’amata fintanto che essa è qui. Poi viene la figura tragica della danza, nella quale dobbiamo imparare ad essere ugualmente tratti fuori di noi, anche se la presenza corporea è stata tolta, dobbiamo imparare ad amare Lei, e a non ripiegare sull’amore del nostro passato, o del nostro ricordo, o del nostro dolore, o del nostro sollievo dal dolore, o sull’amore del nostro stesso amore.


A SUCESSÃO INCONTROLÁVEL DOS MAUS SACRAMENTOS DA EXISTÊNCIA COMPARTILHADA.  A  PRESUNÇÃO DE SE DIRIGIR A ATENÇÃO PARA A PRÓPRIA DOR, EM VEZ DE A SEU OBJETO.

MINHA IDÉIA DE CHORAR OS MORTOS, ALIÁS, É, HOJE, ESTA: A DE QUE NÃO SE LAMENTA UMA VIDA INTERROMPIDA, 'porque tudo poderia ter sido e não foi', MAS TEME-SE A PRÓPRIA REAÇÃO À AUSÊNCIA.  ORA, A SAUDADE TERMINA SENDO SENTIMENTO EGOÍSTA.  SINTO A MINHA ANGÚSTIA QUANDO DA SUA FALTA, E NÃO A SUA FALTA, PROPRIAMENTE DITA.  NÃO O VAZIO, MAS O QUE ADVÉM DELE. O QUANTO ELE REPERCUTE, MAS EM MIM.  NÃO EM VOCÊ.  SE EM VOCÊ, PELO NARCISISMO DE ME SENTIR NECESSÁRIO (COMO JANINE DE MARCEL).

ISSO TUDO ME TROUXE DE VOLTA PESO ENORME SOBRE OS OMBROS.  A ANTIGA CULPA PELA DOR.  A DOR DA CULPA INACEITADA.  O HORROR À MEMÓRIA.


    

lunedì, settembre 05, 2011

Ich will Jesum selbst begraben

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.

sabato, settembre 03, 2011

ESTAIANDO AS PONTES



CHARLOTTE E FREDERICO ESTAPEIAM-SE. EU SIGO LENTA, LÍRICA E REPRISTINADA.  INCOMMUNICADO (TOMARAM-ME A CÂMERA).


Si potrebbe dire che noi siamo esseri caduti e depravati. Siamo a tal punto depravati che le nostre idee di bontà non contano nulla; anzi, peggio che nulla: il fatto stesso che consideriamo buono qualcosa è indizio presuntivo della sua intrinseca malvagità. Ora, Dio ha in effetti (le nostre peggiori paure sono vere) tutte le caratteristiche che noi giudichiamo cattive: caparbietà, vanità, vendicatività, ingiustizia, crudeltà. Ma tutti questi neri (così,sembrano a noi) in realtà sono bianchi. E solo la nostra depravazione che ce li fa apparire neri.

E allora? All'atto pratico (e speculativo), questo fa piazza pulita di Dio. La parola buono applicata a Lui perde ogni senso, diventa un mero abracadabra. Non abbiamo alcun motivo per obbedirgli. Nemmeno la paura. E vero che abbiamo le Sue minacce e le Sue promesse. Ma perché dovremmo crederci? Se dal Suo punto di vista la crudeltà è «bene », forse anche mentire è « bene». E anche se fossero vere, noi che ci guadagneremmo? Se le Sue idee di bene sono tanto diverse dalle nostre, quello che Lui chiama « Cielo» potrebbe a rigore essere quello che noi chiameremmo Inferno e viceversa. Infine, se le radici stesse della realtà ci appaiono così prive di senso - oppure, capovolgendo il ragionamento, se noi siamo degli irrimediabili imbecilli -, a che pro speculare su Dio o su qualunque altra cosa? Ecco che, appena si comincia a stringere, questo nodo si disfa.

  
A IDÉIA DO LAÇO FROUXO, QUE ME CONSTRANGE DISCUTIR.  PORQUE ACINTOSA.  MAS O INFERNO TORNADO CÉU E O CÉU TOMADO POR INFERNO, ISSO EU JÁ CONCEBIA - E NÃO ACHO SUBVERSIVO MENCIONAR.  

MAIS ESTA VEZ, CONSIDEREM-SE OS EQUÍVOCOS DE JULGAMENTO E A MULTIPLICIDADE DAS INTERPRETAÇÕES.  MEU CÉU, EU QUE VIVO E TRABALHO E ESTUDO O QUE, NA ÉPOCA DEVIDA, NÃO ME INTERESSAVA - HOJE COM VONTADE -, É CHORAR E RANGER DE DENTES PARA MUITOS.  A QUIETUDE DE UMA VIDA CONTEMPLATIVA, AFASTADA DE FUMAÇA E DE GENTE ME NAUSEIA.  (E PODE SER QUE PORQUE EU ACREDITE EM RETIROS ESPIRITUAIS URBANOS.  FINS DE SEMANA SITIADOS, TELEFONE ARRANCADO DA TOMADA.)

MAS CIÓRAN REFERIA-SE À CRUELDADE PRÓPRIA DE DEUS - QUE ELE (DEUS) QUER QUE ENXERGUEMOS COMO BOA, PORQUE DELE.  E OS PRECEDENTES QUE ISSO ABRE.  

NÃO POSSO *EU* ME ESTENDER NO TEMA, POR CONTA DO GIOBBE MISCONOSCIUTO.  SERIA POUCO INTELIGENTE CONTRADIZER-ME.  HOJE, PELO MENOS.