sabato, febbraio 23, 2013

CUT MAKING ONE HIDE THEIR FACE


Take a long time with your anger,
sleepyhead.
Don’t waste it in riots.
Don’t tangle it with ideas.
The Devil won’t let me speak,
will only let me HINT
THAT YOU ARE A SLAVE,
your misery a deliberate policy
of those in whose thrall you suffer,
and who are sustained
by your misfortune.

(...)

You have been conquered by those
who know how to conquer invisibly.


O CÂNCER DO AFETO.

E SE ISSO NÃO ME HOUVESSE FEITO PENSAR, ALGUMA COISA DE FATO ESTARIA SUSPEITA.  A MESMA ÁGUA QUE ALTEROU (SEVERAMENTE)  A PERSONALIDADE DOS MEUS ME TERIA, POSSÍVEL ISTO, ENTRADO PELO NARIZ, RASGADO A BOCA, INCHADO OS PULMÕES.  MAS NÃO É O CASO E ME JULGO DEVIDAMENTE ADVERTIDA.  AGORA, TODO CRIME SERÁ UM CRIME.  ACABOU-SE A CULPA.  ESTAMOS IMERSOS EM DOLO.
 

FORDERND




There is a moment in every day when I kneel before the love I have for you. Then I remember that I am still that man. And I know that my life’s work is to be that man, who leans over a white tablet humbled in his constant and signifying love for you. It is eight twenty-seven in the evening. Once again the thought of you rescued me from the puzzle of my indifference.

martedì, febbraio 19, 2013

DE ISMÁLIA A HERMENGARDA, NO LOMBO DE DINOSSAUROS

 
WHEN I HAVEN'T A PENNY IN MY POCKET, I COMPEL MYSELF TO IMAGINE THE HEAVEN OF SOUNDING LIGHT, WHICH CONSTITUTES, ACCORDING TO JAPANESE BUDDHISM, ONE OF THE STAGES THE WISE MAN MUST PASS THROUGH IN ORDER TO OVERCOME THE WORLD - AND MAYBE MONEY, I WOULD ADD.
 
E EU DISSERTANDO DESESPERADAMENTE SOBRE O NÃO-HORROR DE SE AMAR AS POSSES, DADO QUE O QUE SE É MUDA, MAS O QUE SE TEM, NÃO NECESSARIAMENTE...  ...PARA QUÊ?

sabato, febbraio 16, 2013

BAD COVER VERSION OF LÜGNER



E ERA TODO ELE UM CASAMENTO.  UMA FESTA DE CASAMENTO.  UM UNIVERSO DE (PRETENSOS) PERFUMES CONFLITANTES, E VOZES SUSSURRANDO INDELICADEZAS, OBSERVANDO DETALHES - NADA DE MINIMAMENTE ELOGIOSO; COSTUMA-SE IR A EVENTOS COM ESTE PROPÓSITO: IRMANAR-SE NO DESPEITO -, CUSPINDO NOJO.

ATÉ QUE ELA CHEGOU.  E SILENCIOU-SE TUDO, TUDO, TUDO.


TUDO.


A ÉTICA DOS MEIOS, NOS DEZENOVES DOS JANEIROS



*INÍCIO DESCONHECIDO*

O TIPO DE ANIMAL DESCONFORTÁVEL NO CONTEXTO, FORA DA SUA ÁGUA, DO SEU LODO, DO QUE TEM POR PAZ.



*INACABADO*

MM: sucedâneo de HM



E SE ALGUM DE VOCÊS CONHECER M.M., AQUELE INDIVÍDUO DE QUEM NUNCA OUVI FALAR, MAS MEU APARELHO SIM, POR FAVOR NÃO ROMPA MINHA BOLHA. ESTAMOS TROCANDO MENSAGENS POR UOTSAP FAZ DOIS DIAS, QUANDO ELE 'NUM ACHO LUGAR DENTRO' * depreendo que a locução adverbial de lugar completa-se com a palavra 'cadeia' * E SUSPIROU 'TO AQUI FORA', QUIÇÁ NA EXPECTATIVA DE QUE EU AMARFANHASSE A BARRA DO VESTIDO, DESEMPECENDO O BAMBOLEIO, E ME DIGNASSE A PROTEGÊ-LO DO SERENO. URAIS OU NÃO. MANTAS INVISÍVEIS NÃO SE GASTAM COM O PRIMEIRO FOGO. 

O CERTO É QUE OS ESTERÓIDES DAS MODERNAS RELAÇÕES HUMANAS CURVAM-SE TODOS À INFALIBILIBILIDADE DELA, A SIMPLÓRIA LIBERTÁRIA, A SEXTA-FEIRA. TEMOS NOS INDAGADO CONCOMITANTEMENTE (EM VERDADE, UM AO OUTRO), PORTANTO, O DESTINO DA NOITE. MAS, ORAS, ORAS... TUDO ME LEVA A CRER QUE ESTÁ-SE DIANTE DE DUELO CLÁSSICO: DOIS HOMENS, DUAS PISTOLAS E NENHUMA FÉ.

MINHA RESPOSTA A SEU 'VC VAI ME CONTAR QUAIS ERAM AS CONSQUENCIAS DO TEU ENCONTRO COM SR. ALCOOL?' FOI MURCHINHA, PARA BOM ENTENDEDOR (HOJE EU ESTOU UM POÇO DE PREGUIÇA, INSTALADA COM GANCHOS NA CORCOVA DA FUNÇÃO FÁTICA DA LINGUAGEM) PROSSEGUIR A AMIZADE COM O CARINHO ANTIGO. OU PELO MENOS NUM TRIBUTO À INOCENTE CURIOSIDADE NOSSA DE TODO ENTER.

'A MULHER DO HOMEM APARECEU LÁ!..'

lunedì, febbraio 11, 2013

'ME', NOT 'HER'

I would say to myself:
It doesn´t matter
that you can´t breathe
that you are hopelessly involved
in the panic of the situation
-
It is the will of G-d

<...>

Then I might say
something like:
Thank You
for the terms of my life
which make it so painfully clear
that I am powerless
to control You



A SITUAÇÃO NÃO DEIXA, AINDA, DE SER ALARMANTE.  PORQUE ESSA IMPOTÊNCIA DE FATO EXISTE, E QUANDO ELES ME VÊM NA ACOLHIDA, ALHEIOS AO QUE MEREÇO, ESSE ARREMEDO DE INCONSCIÊNCIA, ESSE DESPERTAR INTRAOPERATÓRIO, ESSE RASGO A FRIO, ISSO ME CONSOME.  É  OUTONO AFLITO, ANTECIPANDO INVERNO, A VIDA ACELERADA NA PARTE CLARA, A PARTE DO SOL, EMBOTADA DE CULPA.

lunedì, febbraio 04, 2013

IPSWICH e AUSCHWITZ


Balada de amor perfeito -

Pelo pés das goiabeiras,
pelo braços das mangueiras,
pelas ervas fratricidas,
pelas pimentas ardidas,
fui me aflorando.

Pelos girassóis que comem
giestas de sol e somem,
por marias-sem-vergonha,
dos entretons de quem sonha
fui te aspirando.

Por surpresas balsaminas,
entre as ferrugens de Minas,
por tantas voltas lunárias,
tantas manhãs cineárias,
fui te esperando.

Por miosótis lacustres,
por teus cântaros ilustres,
pelos súbitos espantos
de teus olhos agapantos,
fui te encontrando.

Pelas estampas arcanas
do amor das flores humanas,
pelas legendas candentes
que trazemos nas sementes,
fui te avivando.

Me evadindo das molduras,
de minhas albas escuras,
pelas tuas sensitivas,
açucenas, sempre-vivas,
fui te virando.

Pela rosa e o resedá,
pelo trevo que não há,
pela torta linha reta
da cravina do poeta,
fui te levando.

Pelas frestas das lianas
de tuas crespas pestanas,
pela trança rebelada
sobre o paredão do nada,
fui te enredando
.

Pelas braçadas de malvas,
pelas assembléias alvas
de teus dentes comovidos
pelo caule dos gemidos
fui te enflorando.

Pelas fímbrias de teu húmus,
pelos reclames dos sumos,
sobre as umbelas pequenas
de tuas tensas verbenas,
fui me plantando.

Por tuas arestas góticas,
pelas orquídeas eróticas,
por tuas hastes ossudas,
pelas ânforas carnudas,
fui te escalando.

Por teus pistilos eretos,
por teus acúleos secretos,
pelas úsneas clandestinas
das virilhas de boninas,
fui me criando.

Pelos favores mordentes
das ogivas redolentes,
pelo sereno das zínias,
pelos lábios de glicínias,
fui te sugando.

Pelas tardes de perfil,
pelos pasmados de abril,
pelos parques do que somos,
com seus bruscos cinamomos,
fui me espaçando.

Pelas violas do fim,
nas esquinas do jasmim,
pela chama dos encantos
de fugazes amarantos,
fui me apagando
.

Afetando ares e mares
pelas mimosas vulgares
pelos fungos do meu mal,
do teu reino vegetal
fui me afastando.

Pelas gloxínias vivazes,
com seus labelos vorazes,
pelo flor que desata,
pela lélia purpurata,
fui me arrastando.

Pelas papoulas da cama,
que vão fumando quem ama,
pelas dúvidas rasteiras
de volúveis trepadeiras
fui te deixando.

Pelas brenhas, pelas damas
de uma noite, pelos dramas
das raízes retorcidas,
pelas sultanas cuspidas,
fui te olvidando.

Pelas atonalidades
das perpétuas, das saudades,
pelos goivos do meu peito,
pela luz do amor perfeito,
vou te buscando.