venerdì, febbraio 26, 2010

TRANSBORDAMENTO, SIM, SENHOR

VIRGULANDO OS VOCATIVOS, APROVEITO O ENSEJO PARA COPIAR O TATALANTE (ORA, MAS DEPOIS QUE SE APRENDE UMA ASSIM, COMO DEIXÁ-LA?):
(E ELA QUER ME MINISTRAR DIPIRONA NA VEIA! )

Feriram-se ainda uma última vez, ele com uma estaca – que era a ironia com que descrevia os transtornos psicológicos dela – e ela com uma chave-de-fenda – dissecando a rotina alcoólica dele. Por mais que falassem, nada parecia suficiente. Tinham de se refestelar nas ruínas do casamento, para que enfim lhe aceitassem o fracassado desfecho.

Não tinham filhos – o que ela agradeceria, aliviada, a Deus, pouco depois -, portanto não havia de ser árdua a separação. Além do que, um jogo de malas muito bonito estava devidamente guardado no roupeiro, para acudir ao que partisse. Os vizinhos não perceberiam. Bastava que o casal se abstivesse das caixas e sacolas. Que deixasse para o sábado a partilha dos eletrodomésticos, quando todos estivessem almoçando na rua, absortos com a conta do restaurante e alheios ao movimento no VIGÉSIMO andar.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.