lunedì, febbraio 15, 2010

Enviados pela vida mais fina do mundo

...o dia explodiu como um fruto maduro e sobre toda a extensão do mundo escorreu como um suco morno e sufocante, ao som de um repentino concerto de cigarras. O mar cobriu-se deste suco dourado como um óleo e devolveu à terra esmagada pelo sol um sopro quente, que a impregnou, exalando cheiros de absinto, de alecrim e de pedra quente. (A MORTE FELIZ)

O QUE ME REMETEU A:

Nas árvores as frutas eram pretas, doces como mel. Havia no chão caroços secos cheios de circunvoluções, como pequenos cérebros apodrecidos. (...) Ao mesmo tempo que imaginário — era um mundo de se comer com os dentes, um mundo de volumosas dálias e tulipas. Os troncos eram percorridos por parasitas folhudas, o abraço era macio, colado. Como a repulsa que precedesse uma entrega era fascinante, a mulher tinha nojo, e era fascinante. As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia. (LAÇOS DE FAMÍLIA)

NA MINHA PRIMEIRA PROMENADE NOTURNA DESTE FEVEREIRO, DECIDO-ME PARA QUAL DOS LADOS PENDO.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.