- Quer dizer que tem de apressar-se.
- Obrigado - disse Rambert, apertando a mão do médico. Já à porta, voltou-se de repente. Rieux notou que, pela primeira vez desde a peste, ele sorria.
- Por que não me impede então de partir? Dispõe de todos os meios.
Rieux abanou a cabeça com seu movimento habitual e respondeu que isso era problema de Rambert, que escolhera a felicidade, e que ele, Rieux, não tinha argumentos a contrapor. Sentia-se incapaz de julgar o que era bem ou mal naquele caso.
- Nessas condições, por que me diz que devo me apressar?
-Talvez porque também eu tenha vontade de fazer qualquer coisa pela
felicidade.
No dia seguinte, não falaram mais de nada, mas trabalharam juntos.
ISSO ME LEMBRA ARNALDO, QUE DIZIA SER IMPOSSÍVEL ESTRANGULAR ALGUÉM, FORÇANDO-O À FELICIDADE. AQUELA TOADA QUE MENCIONO SEMPRE, DAS MÃOS DA PAZ AO REDOR DA GARGANTA. POIS BEM. AQUI, O ANSEIO PELA FELICIDADE NÃO CONCERNINDO A QUEM A PROPICIA. NÃO IMPORTANDO NEM MESMO AO SUJEITO COM QUEM SE PRETENDE EXPERIMENTÁ-LA. AO OBJETO DE AFETO, QUE NÃO SE ENXERGA ASSIM, NO QUE, NÃO CONSEGUINDO TRANSPOR AS PORTAS DE VIDRO, QUEDA-SE MUDO, DE PÉ, NIGÉRRIMO, NUMA EXPECTATIVA MACIA E PERFEITAMENTE RESISTÍVEL, ATÉ QUE OS FARÓIS SE AFASTEM E NÃO RESTE FIO, FIO DE MEMÓRIA.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.