RETIREI, DA PAREDE GRANDE, RELÓGIO (GRANDE, TAMBÉM) QUE ACALENTAVA OS OLHOS COM UMA SÉRIE DE DETALHES NO MOSTRADOR. ACUSAVA A TEMPERATURA, A UMIDADE DO AR, E A HORA DA FOME. EM VERDADE, ELE INVENTAVA A FOME, NO QUE OS PONTEIROS SE SOBREPUNHAM, ESTACIONADOS NO DOZE.
ENFIM. O QUE SEI É QUE O VAZIO USURPOU TUDO, DE PRONTO. O QUARTO PERDEU AQUELE QUÊ EMPÁFIO. A TELEVISÃO, ANALOGAMENTE AOS RATOS QUE, QUANDO AUSENTE O GATO, FAZEM FESTA, NÃO OBEDECE MAIS OS INTERVALOS. ACABA QUE O RELÓGIO (GRANDE, AINDA, GRANDE. AINDA), DISSOLVEU, NA PARTIDA, A ROTINA. É QUE ESSA PAREDE É COMO A AVENIDA PRINCIPAL DE UMA CIDADE DE CUJAS RUAS TODAS NEM SE SEJA MAIS POSSÍVEL RECORDAR. UMA VIA DEL CORSO. POIS. SENTO-ME DIANTE DELA (A PAREDE) DIARIAMENTE, LADEADA PELOS MEUS. SENTÁVAMO-NOS, ALIÁS.
AGORA, SÓ SEI QUE É MANHÃ PORQUE AS PERSIANAS LEVANTAM-SE COM O VENTO - DEIXANDO ENTREVER A LUZ CHOCHINHA DA VIRADA DO DIA. E SIGO COM SAUDADE TRAVESTIDA DE CARÊNCIA, TAMBÉM. DE CONSUMIDORA. PRECISANDO SABER QUANTOS MINUTOS AINDA TENHO ANTES DE OS ACESSOS AO SERVIÇO SEREM DE TODO TOMADOS. O MICRO-INFARTO RODOVIÁRIO.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.