mercoledì, gennaio 12, 2011

I bet you can’t buy just one. But then you may say “why do I need so many clocks on my desk”, and I respond “set them each to a different timezone and shut the f*ck up.”

RETIREI, DA PAREDE GRANDE, RELÓGIO (GRANDE, TAMBÉM)  QUE ACALENTAVA OS OLHOS COM UMA SÉRIE DE DETALHES NO MOSTRADOR.  ACUSAVA A TEMPERATURA,  A UMIDADE DO AR, E A HORA DA FOME.  EM VERDADE, ELE INVENTAVA A FOME, NO QUE OS PONTEIROS SE SOBREPUNHAM, ESTACIONADOS NO DOZE. 

ENFIM.   O QUE SEI É QUE O VAZIO USURPOU TUDO, DE PRONTO.  O QUARTO PERDEU AQUELE QUÊ EMPÁFIO.  A TELEVISÃO, ANALOGAMENTE AOS RATOS QUE, QUANDO AUSENTE O GATO, FAZEM FESTA, NÃO OBEDECE MAIS OS INTERVALOS.  ACABA QUE  O RELÓGIO (GRANDE, AINDA, GRANDE.  AINDA), DISSOLVEU, NA PARTIDA, A ROTINA.  É QUE ESSA PAREDE É COMO A AVENIDA  PRINCIPAL DE UMA CIDADE DE CUJAS RUAS TODAS NEM SE SEJA MAIS POSSÍVEL RECORDAR.  UMA VIA DEL CORSO.  POIS.  SENTO-ME DIANTE DELA (A PAREDE) DIARIAMENTE, LADEADA PELOS MEUS.  SENTÁVAMO-NOS, ALIÁS.

AGORA, SÓ SEI QUE É MANHÃ PORQUE AS PERSIANAS LEVANTAM-SE COM O VENTO - DEIXANDO ENTREVER A LUZ CHOCHINHA DA VIRADA DO DIA.  E SIGO COM SAUDADE TRAVESTIDA DE CARÊNCIA, TAMBÉM.  DE CONSUMIDORA.  PRECISANDO SABER QUANTOS MINUTOS AINDA TENHO ANTES DE OS ACESSOS AO SERVIÇO SEREM DE TODO TOMADOS.  O MICRO-INFARTO RODOVIÁRIO

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.