APPETENCE AND DIPSOMANIA.
E O CONSULADO QUE CONCEDE O VISTO É O LIMBO. MAS, LÁ, NINGUÉM FALA LÍNGUA SUA, E OS PONTOS FACULTATIVOS JÁ PARECEM COMPULSÓRIOS. MAIS AINDA, NÃO SENDO O SEU UM CRIME DE OPINIÃO, NÃO LHE SERÁ CONCEDIDO ASILO POLÍTICO, E VOCÊ TERÁ DE PERMANECER NESSA INDECISÃO TENEBROSA AO SOM DE 'DEAR PRUDENCE'- ENTOADO POR VOZ FEMININA TRINADA. ATÉ QUE O REMORSO 'O SUICIDE'. DO ALTO DE UM PRECIPÍCIO FRÁGIL DE VENTO, JÁ. E ESCURO.
sabato, novembre 26, 2011
giovedì, novembre 17, 2011
PARA ALÉM DO CIGARRAL DE VESTIDOS DESGARRADOS
Havia um homem que era muito senhor da sua vontade. Andava às vezes sozinho pelas estradas a passear. Por uma dessas vezes viu no meio da estrada um animal que parecia não vir a propósito — um cágado.
O homem era muito senhor da sua vontade, nunca tinha visto um cágado; contudo, agora estava a acreditar. Acercou-se mais e viu com os olhos da cara que aquilo era, na verdade, o tal cágado da zoologia.
O homem que era muito senhor da sua vontade ficou radiante, já tinha novidades para contar ao almoço, e deitou a correr para casa. A meio caminho pensou que a família era capaz de não aceitar a novidade por não trazer o cágado com ele, e parou de repente. Como era muito senhor da sua vontade, não poderia suportar que a família imaginasse que aquilo do cágado era história dele, e voltou atrás. 0uando chegou perto do tal sítio, o cágado, que já tinha desconfiado da primeira vez, enfiou buraco abaixo como quem não quer a coisa.
O homem que era muito senhor da sua vontade pôs-se a espreitar para dentro e depois de muito espreitar não conseguiu ver senão o que se pode ver para dentro dos buracos, isto é, muito escuro. Do cágado, nada. Meteu a mão com cautela e nada; a seguir até ao cotovelo e nada; por fim o braço todo e nada. Tinham sido experimentadas todas as cautelas e os recursos naturais de que um homem dispõe até ao comprimento do braço e nada.
.
E PORQUE TAMBÉM EU SOU MUITO SENHORA DAS MINHAS VONTADES (QUE NÃO SÃO, MAIS, POUCAS), GUARDO PARA MIM O RESTANTE DO CONTO - ESPETACULAR. JÁ NÃO TENDO DE PROVAR A NINGUÉM QUE O LI, MAS CINGINDO-ME TÃO-SOMENTE À HIPOTERMIA QUE, JURA-ME HERR KREMER, HÁ DE ME PRIVAR DE TUDO QUANTO FOR DE SENTIDOS, TARDE DA NOITE, A VELA JÁ CONSUMIDA NO SUPORTE ENCAIXADO NAS BORDAS DA BANHEIRA.
mercoledì, novembre 16, 2011
INATINGÍVEL
Eu estou moribundo à beira do caminho.
O dia já passou milhões de vezes
E se aproxima a noite do desfecho.
Morrerei gritando a minha ânsia
Clamando a crueldade do infinito
E os pássaros cantarão quando o dia chegar
E eu já hei de estar morto à beira do caminho.
.
.
O DIA ME CUMPRIMENTOU QUASE QUE ESTE MILHÃO DE VEZES, SÓ HOJE. E OS PÁSSAROS SÃO, EM VERDADE, CORVOS (LINDOS, LINDOS), E NUNCA VOU SABER SE PACTUAM ENTRE SI. ESTANDO VIVO O OBJETO DA PARTILHA.
lunedì, novembre 14, 2011
PODE SER QUE ESTEJA COM JUAN CARLOS
Desaparecimento de Luísa Porto
Carlos Drummond de Andrade
Pede-se a quem souber
do paradeiro de Luísa Porto
avise sua residência
À Rua Santos Óleos, 48.
Previna urgente
solitária mãe enferma
entrevada ha longos anos
erma de seus cuidados.
Pede-se a quem avistar
Luísa Porto, de 37 anos,
que apareça, que escreva,
que mande dizer
onde está.
Suplica-se ao repórter-amador,
ao caixeiro, ao mata-mosquitos, ao transeunte,
a qualquer do povo e da classe média,
até mesmo aos senhores ricos,
que tenham pena de mãe aflita
e lhe restituam a filha volatilizada
ou pelo menos dêem informações.
É alta, magra,
morena, rosto penugento, dentes alvos,
sinal de nascença junto ao olho esquerdo,
levemente estrábica.
Vestidinho simples. Óculos.
Sumida há três meses.
Mãe entrevada chamando.
Roga-se ao povo caritativo desta cidade
que tome em consideração um caso de família
digno de simpatia especial.
Luísa é de bom gênio, correta, meiga, trabalhadora, religiosa.
Foi fazer compras na feira da praça.
Não voltou.
Levava pouco dinheiro na bolsa.
(Procurem Luísa.)
De ordinário não se demorava.
(Procurem Luísa.)
Namorado isso não tinha.
(Procurem. Procurem.)
Faz tanta falta.
Se todavia não a encontrarem
nem por isso deixem de procurar
com obstinação e confiança que Deus sempre recompensa
e talvez encontrem.
Mãe, viÚva pobre, não perde a esperança.
Luísa ia pouco À cidade
e aqui no bairro é onde melhor pode ser pesquisada.
Sua melhor amiga, depois da mãe enferma,
É Rita Santana, costureira, moça desimpedida,
a qual não dÁ noticia nenhuma,
limitando-se a responder: Não sei.
O que não deixa de ser esquisito.
Somem tantas pessoas anualmente
numa cidade como o Rio de janeiro
que talvez Luísa Porto jamais seja encontrada.
Uma vez, em 1898,
ou 9,
sumiu o próprio chefe de polícia
que saíra a tarde para uma volta no Largo do Rocio
e até hoje.
A mãe de Luísa, então jovem, leu no Diário Mercantil,
ficou pasma.
O jornal embrulhado na memória.
Mal sabia ela que o casamento curto, a viuvez,
a pobreza, a paralisia, o queixume
seriam, na vida, seu lote
e que sua única filha, afável posto que estrábica,
se diluiria sem explicação.
Pela última vez e em nome de Deus
todo-poderoso e cheio de misericórdia
procurem a moça, procurem
essa que se chama Luísa Porto
e é sem namorado.
Esqueçam a luta política,
ponham de lado preocupações comerciais,
percam um pouco de tempo indagando,
inquirindo, remexendo.
Não se arrependerão.
Não há gratificação
maior do que o sorriso de mãe em festa
e a paz íntima
conseqüente às boas e desinteressadas ações,
puro orvalho da alma.
Não me venham dizer que Luísa suicidou-se.
O santo lume da fé
ardeu sempre em sua alma
pertence a Deus e a Teresinha do Menino Jesus.
Ela não se matou.
Procurem-na.
Tampouco foi vítima de desastre que a polícia ignora
e os jornais não deram.
Está viva para consolo de uma entrevada
e triunfo geral do amor materno
filial e do próximo.
Nada de insinuações quanto à moça casta
e que não tinha, não tinha namorado.
Algo de extraordinário terá acontecido,
terremoto, chegada de rei.
As ruas mudaram de rumo,
para que demore tanto, é noite.
Mas há de voltar, espontânea
ou trazida por mão benigna,
O olhar desviado e terno, canção.
A qualquer hora do dia ou da noite
quem a encontrar avise a Rua Santos Óleos.
Não tem telefone.
Tem uma empregada velha que apanha o recado
e tomará providências.
Mas
se acharem que a sorte dos povos é mais importante
e que não devemos atentar nas dores individuais,
se fecharem ouvidos a este apelo de campainha,
não faz mal, insultem a mãe de Luísa,
virem a página:
Deus terá compaixão da abandonada e da ausente,
erguerá a enferma, e os membros perclusos
já se desatam em forma de busca.
Deus lhe dirá :
Vai,
procura tua filha, beija-a e fecha-a para sempre em teu coração.
Ou talvez não seja preciso esse favor divino.
A mãe de Luísa (somos pecadores)
sabe-se indigna de tamanha graça.
E resta a espera, que sempre é um dom.
Sim, os extraviados um dia regressam
— ou nunca, ou pode ser, ou ontem.
E de pensar realizamos.
Quer apenas sua filhinha
que numa tarde remota de Cachoeiro
acabou de nascer e cheira a leite,
a cólica, a lágrima.
Já não interessa a descrição do corpo
nem esta, perdoem, fotografia,
disfarces de realidade mais intensa
e que anúncio algum proverá.
Cessem pesquisas, rádios, calai-vos·
Calma de flores abrindo
no canteiro azul
onde desabrocham seios e uma forma de virgem
intata nos tempos.
E de sentir compreendemos.
Já não adianta procurar
minha querida filha Luísa
que enquanto vagueio pelas cinzas do mundo
com inúteis pés fixados, enquanto sofro
e sofrendo me solto e me recomponho
e torno a viver e ando,
está inerte
gravada no centro da estrela invisível
Amor.
e a paz íntima
conseqüente às boas e desinteressadas ações,
puro orvalho da alma.
Não me venham dizer que Luísa suicidou-se.
O santo lume da fé
ardeu sempre em sua alma
pertence a Deus e a Teresinha do Menino Jesus.
Ela não se matou.
Procurem-na.
Tampouco foi vítima de desastre que a polícia ignora
e os jornais não deram.
Está viva para consolo de uma entrevada
e triunfo geral do amor materno
filial e do próximo.
Nada de insinuações quanto à moça casta
e que não tinha, não tinha namorado.
Algo de extraordinário terá acontecido,
terremoto, chegada de rei.
As ruas mudaram de rumo,
para que demore tanto, é noite.
Mas há de voltar, espontânea
ou trazida por mão benigna,
O olhar desviado e terno, canção.
A qualquer hora do dia ou da noite
quem a encontrar avise a Rua Santos Óleos.
Não tem telefone.
Tem uma empregada velha que apanha o recado
e tomará providências.
Mas
se acharem que a sorte dos povos é mais importante
e que não devemos atentar nas dores individuais,
se fecharem ouvidos a este apelo de campainha,
não faz mal, insultem a mãe de Luísa,
virem a página:
Deus terá compaixão da abandonada e da ausente,
erguerá a enferma, e os membros perclusos
já se desatam em forma de busca.
Deus lhe dirá :
Vai,
procura tua filha, beija-a e fecha-a para sempre em teu coração.
Ou talvez não seja preciso esse favor divino.
A mãe de Luísa (somos pecadores)
sabe-se indigna de tamanha graça.
E resta a espera, que sempre é um dom.
Sim, os extraviados um dia regressam
— ou nunca, ou pode ser, ou ontem.
E de pensar realizamos.
Quer apenas sua filhinha
que numa tarde remota de Cachoeiro
acabou de nascer e cheira a leite,
a cólica, a lágrima.
Já não interessa a descrição do corpo
nem esta, perdoem, fotografia,
disfarces de realidade mais intensa
e que anúncio algum proverá.
Cessem pesquisas, rádios, calai-vos·
Calma de flores abrindo
no canteiro azul
onde desabrocham seios e uma forma de virgem
intata nos tempos.
E de sentir compreendemos.
Já não adianta procurar
minha querida filha Luísa
que enquanto vagueio pelas cinzas do mundo
com inúteis pés fixados, enquanto sofro
e sofrendo me solto e me recomponho
e torno a viver e ando,
está inerte
gravada no centro da estrela invisível
Amor.
LUÍSA NÃO TEM MAIS IDADE, SUPÕE-SE, PARA TAMANHA COMOÇÃO. ESPERA-SE, POR SEUS TRINTA E SETE ANOS, QUE JÁ TENHA A VIDA ENCAMINHADA, E QUE, EM NÃO SENDO MÃE DE FAMÍLIA, LHE VENHA A AUSÊNCIA SENTIDA SOMENTE NO SERVIÇO - QUE É ONDE HAVERIA PREJUÍZO FINANCEIRO E ACÚMULO DE EXPEDIENTES.
...OCORRE QUE LUÍSA DEVE, TAMBÉM ELA, TER BEBIDO LONGAMENTE, QUANDO NOVA, EM XÍCARA COM FALHA NA ASA. POIS QUE NADA MAIS SE DIGA - NEM QUE VENHA PERGUNTADO.
(a mãe tornou a andar, não precisa mais dela.)
(a mãe tornou a andar, não precisa mais dela.)
drifting, fetid, yellow dust
Do you see the insects?
One of them was once your dog.
But do not try to pat the ant.
It will be destroyed by your awkward affection.
The tree is trying to touch me.
It used to be an afternoon.
Mother, mother,
I don’t have to miss you any more.
Rover, Rover, Rex, Spot,
Here is the bone of my heart...
One of them was once your dog.
But do not try to pat the ant.
It will be destroyed by your awkward affection.
The tree is trying to touch me.
It used to be an afternoon.
Mother, mother,
I don’t have to miss you any more.
Rover, Rover, Rex, Spot,
Here is the bone of my heart...
BUT THEN
You say you're like a tree or a bus stop
with your hands by your side
let's say you're like a field of tulips
cheap gold flowers in the sky.
AND THEN
Dormi sepolto in un campo di grano
non è la rosa non è il tulipano
che ti fan veglia dall'ombra dei fossi
ma sono mille papaveri rossi.
non è la rosa non è il tulipano
che ti fan veglia dall'ombra dei fossi
ma sono mille papaveri rossi.
mercoledì, novembre 09, 2011
MAS ANTES
E depois tem a questão de ter paciência
Não se deixar levar, estar preparado e ao mesmo tempo certo
De que ainda é possível... E depois
Tem a questão de resolver, de não parecer que, e ao mesmo tempo de ter que...
E depois tem a questão do não-obstante, do prurido, da válvula
Tem a questão do conhecimento, do ementário
Sem falar na questão importantíssima do...
E depois tem a questão do é-preciso, do meu-caro, do pois-é
Dos canais competentes, dos compartimentos estanques, dos memorandos
E depois tem a questão talvez precária do encontro
E do desencontro, do entendido e do mal-entendido, do lucro
E do desdouro; e depois tem a questão
Da finura, da delicadeza e da firme delicadeza e das duas delicadezas
E DEPOIS TEM A QUESTÃO DA VIDA QUE PRECISA SER EXPERIMENTADA SEM RODEIOS.
martedì, novembre 08, 2011
TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME-TRANNE-ME
(...)De vos conseguir indesejados
Vossa boca para os meus lábios mecânicos
Vossos dedos para os meus seios de pedra
Vosso ventre para a minha espada de aço
Ó fazedoras de espasmos
Eu sou o Príncipe da Terra
Ó súcubo Altair
Cerzi a traição inconsciente
Alucinai!
De vós nascerá a dor invisível
Que deita lama no coração
Eu sou o Príncipe Impotente
O Cão hermafrodita
Meu beijo é veneno em vossos dentes
Mordei!
Percorrei mundos, transportai a morfina nas horas
Plantai espelhos súbitos de morte nas almas.
Vossa boca para os meus lábios mecânicos
Vossos dedos para os meus seios de pedra
Vosso ventre para a minha espada de aço
Ó fazedoras de espasmos
Eu sou o Príncipe da Terra
Ó súcubo Altair
Cerzi a traição inconsciente
Alucinai!
De vós nascerá a dor invisível
Que deita lama no coração
Eu sou o Príncipe Impotente
O Cão hermafrodita
Meu beijo é veneno em vossos dentes
Mordei!
Percorrei mundos, transportai a morfina nas horas
Plantai espelhos súbitos de morte nas almas.
DISSE, EU, A FRAU CARTAXO, NO OUTRO DIA, QUE *ESSE* É O MEU VMORAES BOM-DEMÔNIO. ESSE. DESCONCERTANTE E FÚNEBRE. QUE SEMPRE PRESSUPÕE UM SOFRIMENTO MEIO QUE LASCIVO, E INCITA À DESTRUIÇÃO. ESSE ME IMPRESSIONA. É QUE, PODE SER QUE POR UM PARTICULAR BEM PARTICULAR DA CARREIRA DELE, EU POSSO JURAR QUE VINICIUS DE FATO VIVEU (E FEZ VIVER) ESSE AZEDUME.
lunedì, novembre 07, 2011
GENI?
The town saluted him with garbage
which he interpreted as praise
for his muscular grace. Orange peels,
cans, discarded guts rained like ticker-tape.
For a while he ruined their nights
by throwing his shadow in moon-full windows
as he spied on the peace of gentle folk.
Once he envied them. Now with a happy
screech he bounded from monument to monument
in their most consecrated plots, drunk
to know how close he lived to the breathless
in the ground, drunk to feel how much he loved
the snoring mates, the old, the children of the town.
Until at last, like Timon, tired
of human smell, resenting even
his own shoe-steps in the wilderness,
he chased animals, wore live snakes, weedsfor bracelets. When the sea
pulled back the tide like a blanket
he slept on stone cribs, heavy,dreamless, the salt-bright atmosphere
like an automatic laboratory
building crystals in his hair.
which he interpreted as praise
for his muscular grace. Orange peels,
cans, discarded guts rained like ticker-tape.
For a while he ruined their nights
by throwing his shadow in moon-full windows
as he spied on the peace of gentle folk.
Once he envied them. Now with a happy
screech he bounded from monument to monument
in their most consecrated plots, drunk
to know how close he lived to the breathless
in the ground, drunk to feel how much he loved
the snoring mates, the old, the children of the town.
Until at last, like Timon, tired
of human smell, resenting even
his own shoe-steps in the wilderness,
he chased animals, wore live snakes, weedsfor bracelets. When the sea
pulled back the tide like a blanket
he slept on stone cribs, heavy,dreamless, the salt-bright atmosphere
like an automatic laboratory
building crystals in his hair.
ECOA TAMBÉM AQUI MINHA GRATIDÃO A SYLVIA, CUJA SENSIBILIDADE AGRADA DE UM TANTO QUE ME INSTIGA A GASTAR SÁBADO, DOMINGO INTEIRO (QUANDO NÃO AS NOITES DE QUALQUER DIA DE QUALQUER SEMANA) EM PÉ, SEM QUALQUER CONFORTO, APENAS PARA LHE PODER EXPLORAR OS ESCRITOS.
MAS, QUANTO A GENI: ESSES ACORDOS TODOS SÃO ESPETACULARES - SOBRETUDO OS INDIVIDUAIS. AS INTERPRETAÇÕES SABIDAMENTE EQUIVOCADAS, COM O FIM ÚNICO DE SELF-INDULGENCE. NÃO ACREDITO, AINDA, QUE HAJA NADA MAIS CABIDO DO QUE ESSES DESPAUTÉRIOS, NUMA ROTINA SEM GRANDES ALEGRIAS. E QUE SE DÊEM DIARIAMENTE, TRÊS VEZES APÓS CADA REFEIÇÃO.
TI PRENDO E TI PORTO VIA
Ela entrou como um pássaro no museu de memórias
E no mosaico em preto e branco pôs-se a brincar de dança.
Não soube se era um anjo, seus braços magros
Eram muito brancos para serem asas, mas voava.
Tinha cabelos inesquecíveis, assim como um nicho barroco
Onde repousasse uma face de santa de talha inacabada.
Seus olhos pesavam-lhe, mas não era modéstia
Era medo de ser amada; vinha de preto
A boca como uma marca do beijo na face pálida.
Reclinado; nem tive tempo de a achar bela, já a amava.
E no mosaico em preto e branco pôs-se a brincar de dança.
Não soube se era um anjo, seus braços magros
Eram muito brancos para serem asas, mas voava.
Tinha cabelos inesquecíveis, assim como um nicho barroco
Onde repousasse uma face de santa de talha inacabada.
Seus olhos pesavam-lhe, mas não era modéstia
Era medo de ser amada; vinha de preto
A boca como uma marca do beijo na face pálida.
Reclinado; nem tive tempo de a achar bela, já a amava.
E EU COM A CABEÇA (AINDA) NOS ÚRIAS, NO QUE DESPERTO PARA OUTRA COISA (INCLUSIVE PARA A REFLEXIVIDADE INFINITA DOS VERBOS, INDA QUE NÃO FAÇA, ISSO, SENTIDO), TROPEÇO NO AMOR INSTANTÂNEO DE VMORAES. O AMOR PELOS BRAÇOS FINOS E ESCURIDÃO TREMENDA DE ROUPAS. O POEMINHA DO JEITO QUE ME AGRADA. O AGRADO MUSICADO DE BRANCO. QUE RELEIO A CADA ACESSO. DESDE HOJE. SARAVÁ.
mercoledì, novembre 02, 2011
martedì, novembre 01, 2011
AND PEOPLE CALL ME TRAITOR TO MY FACE
But the Rose I sickened with a scarlet fever
and the Swan I tempted with a sense of shame
She said at last I was her finest lover
and if she withered I would be to blame
The judges said you missed it by a fraction
rise up and brace your troops for the attack
Ah the dreamers ride against the men of action
Oh see the men of action falling back
But I lingered on her thighs a fatal moment
I kissed her lips as though I thirsted still
My falsity had stung me like a hornet
The poison sank and it paralysed my will
I could not move to warn all the younger soldiers
that they had been deserted from above
So on battlefields from here to Barcelona
I'm listed with the enemies of love
and the Swan I tempted with a sense of shame
She said at last I was her finest lover
and if she withered I would be to blame
The judges said you missed it by a fraction
rise up and brace your troops for the attack
Ah the dreamers ride against the men of action
Oh see the men of action falling back
I kissed her lips as though I thirsted still
My falsity had stung me like a hornet
The poison sank and it paralysed my will
I could not move to warn all the younger soldiers
that they had been deserted from above
So on battlefields from here to Barcelona
I'm listed with the enemies of love
ENTÃO UM GOSTO SACRIFICA, POR VEZES, UMA LEGIÃO (DE ÚRIAS?). A FIM DE QUE SE ATENTE, NOVAMENTE, PARA O PREJUÍZO DO QUE NEM SEMPRE ERA PARA SER AMOR.
PRISTINE
Da qualche parte, ai tropici, vive una mosca che imita le vespe.
Ha quattro ali come tutte quelle della sua specie, ma le tiene una sull’altra, così sembrano due.
Ha l’addome a strisce gialle e nere, le antenne e gli occhi sporgenti e ha anche un pungiglione finto.
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