lunedì, novembre 07, 2011

TI PRENDO E TI PORTO VIA

Ela entrou como um pássaro no museu de memórias
E no mosaico em preto e branco pôs-se a brincar de dança.
Não soube se era um anjo,
seus braços magros
Eram muito brancos para serem asas, mas voava
.
Tinha
cabelos inesquecíveis, assim como um nicho barroco
Onde repousasse uma face de santa de talha inacabada.
Seus olhos pesavam-lhe, mas não era modéstia
Era medo de ser amada; vinha de preto
A boca como uma marca do beijo na face pálida.
Reclinado;
nem tive tempo de a achar bela, já a amava.

E EU COM A CABEÇA (AINDA) NOS ÚRIAS, NO QUE DESPERTO PARA OUTRA COISA (INCLUSIVE PARA A REFLEXIVIDADE INFINITA DOS VERBOS, INDA QUE NÃO FAÇA, ISSO, SENTIDO), TROPEÇO NO AMOR INSTANTÂNEO DE VMORAES.  O AMOR PELOS BRAÇOS FINOS E ESCURIDÃO TREMENDA DE ROUPAS.  O POEMINHA DO JEITO QUE ME AGRADA.  O AGRADO MUSICADO DE BRANCO.  QUE RELEIO A CADA ACESSO.  DESDE HOJE.  SARAVÁ. 

1 commento:

  1. Amor instantâneo "arremeteu-me" à fazedura de miojo: ferve-se a água e em três minutos está pronto para comer. O horóscopo hoje me diz que devo repensar minhas relações afetivas - mal sabe ele que é só o que tenho feito nos últimos oito meses. Queria mesmo era o efeito instantâneo inverso, como um interruptor que ao simples toque apagasse uma lâmpada.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.