lunedì, giugno 27, 2011

C'est simplement la vérité de la solitude. C'est simplement la vérité de la solitude. C'est simplement la vérité de la solitude.


Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. Me dê a coragem de considerar esse vazio como uma plenitude. Faça com que eu seja a Tua amante humilde, entrelaçada a Ti em êxtase. Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala. Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo. Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços meu pecado de pensar.


LISPECTOR.  QUE ME SERVE DE PRETEXTO PARA CIORÁN: 


LA VITA IN DIO È MORTE DELLA CREATURA, NON SOLITUDINE *CON* LUI, MA *IN* LUI.  È LA 'SOLEDAD EN DIOS' DI SAN GIOVANNI DELLA CROCE.  PER LUI, L'UNIONE TRA LA SOLITUDINE UMANA ED IL DESERTO INFINITO DI DIO È UNA DELIZIA INESPRIMIBILE, ANNUNCIATRICE DELLA LORO IDENTIFICAZIONE TOTALE.  [...]SE ESISTISSE UN ACCESSO DIRETTO ALL'ESULTANZA IN DIO - SENZA LE PROVE CHE PRECEDONO L'ESTASI - LA VIA SOPRANNATURALE SAREBBE ALLA PORTATA DI TUTTI.  MA POICHÉ TALE ACCESSO NON ESISTE, SIAMO CONDANNATI A SALIRE UNA SCALA SENZA MAI RAGGIUNGERNE L'ULTIMO GRADINO.

ACCANTO ALLA SOLITUDINE IN DIO PROPRIAMENTE DETTA, NE ESISTE UN'ALTRA, CHE IN FONDO È SOLTANTO UN *ISOLARSI* IN LUI: LA SENSAZIONE DI ESSERE SOLI E DERELITTI IN UN PAESAGGIO DESOLATO, LA CERTEZZA DI NON ESSERE IN CASA PROPRIA ALL'INTERNO DELLA DIVINITÁ.

E ISSO TUDO, MAIS UMA VEZ, ME INTUMESCE DE CULPA POR CONTA DAS DÚVIDAS EMERGENTES (INSURGENTES/HERÉTICAS - CABE QUALQUER UM, PARA DEGREDO, FUTURO, MEU) ACERCA DA COMPANHIA DE DEUS.  DA PROMESSA CRISTÃ (MUÇULMANA, ALIÁS, TAMBÉM) DE UM PORVIR INIMAGINÁVEL, EM DELEITES E GRAÇAS.

RELENDO EXCERTO ANTIGO DE LIVRO EMPRESTADO DE DJ, 'THOU SHALT NOT BE AWARE', DEPARO-ME, E COM A MESMA APROVAÇÃO, COM O SEGUINTE:   


What kind of Paradise is it in which it is forbidden - under threat of loss of love and of abandonment,of feeling guilty and ashamed - to eat from the Tree of Knowledge...  to ask questions and to seek answers to them? Why should it be wicked to want to know what is happening, to want to orient oneself in the world?

E ME CERTIFICO DO QUE JÁ SABIA (E REDUNDO): NÃO SOU SÓ EU A PÔR EM XEQUE O QUE ME NÃO É DADO.  MAIS AINDA: PORQUE CONSIDERO MAIS RAROS OS DELÍRIOS COLETIVOS DO QUE O (BOM) SENSO COMUM, A SENSAÇÃO DE CULPA MÍNGUA.  NÃO SUFICIENTEMENTE, MAS ACENA (SEM MUITA ENERGIA) UMA BANDEIRA DE TRÉGUA.

A VERDADE É QUE O DEUS EM QUE ESCOLHI ACREDITAR, O DEUS QUE CRIEI (QUE PODE SER UMA QUIMERA, NA MELHOR DAS ACEPÇÕES DO TERMO) E QUE ME NORTEIA, ESSE DEUS NÃO ME TOLHE.  A REPREENSÃO DELE É MINHA PRÓPRIA VOZ, QUE ECOA E ECOA - PORQUE EU ESTOU SEMPRE COMIGO, E TUDO QUANTO PROVÉM DE MIM ESTÁ IMPREGNADO NÃO EM OUTROS, MAS, ORAS, EM MIM.  O CASTIGO DELE É A *MINHA* TOMADA DE CONSCIÊNCIA DOS PORQUÊS E A ASSUNÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA IGNORÂNCIA DESSES MESMOS PORQUÊS.  DAS RUELAS QUE CONDUZEM AO DESASTRE, E DA NÃO-COAÇÃO NOS INSTANTES DAS ESCOLHAS.

E A ESSE MEU DEUS, QUE NÃO ME DEIXA SOZINHA, PORQUE TERMINA SENDO EU MESMA (OS PULMÕES, BASTA DE ARES!), NÃO PEÇO PACIÊNCIA OU OBEDIÊNCIA.  MAS LUCIDEZ.  A SOLIDÃO, COHEN, DA LUCIDEZ.  

1 commento:

CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.