...A CASA ERA ANGÚSTIA E CALMA. COMO PALAVRA NENHUMA O FORA. ERA UMA CONSTRUÇÃO QUE PESAVA NO PEITO DOS DOIS MENINOS. UM SOBRADO COMO QUEM LEVA A MÃO À GARGANTA. QUEM? QUEM A CONSTRUÍRA, LEVANTANDO AQUELA FEIÚRA PEDRA POR PEDRA, AQUELA CATEDRAL DO MEDO SOLIDIFICADO?! OU FORA O TEMPO QUE SE COLARA EM PAREDES SIMPLES E LHES DERA AQUELE AR DE ESTRANGULAMENTO, AQUELE SILÊNCIO DE ENFORCADO TRANQÜILO? A CASA ERA FORTE COMO UM BOXER SEM PESCOÇO. E TER A CABEÇA DIRETAMENTE LIGADA AOS OMBROS ERA A ANGÚSTIA.
ESSAS METÁFORAS (TECNICAMENTE, COMPARAÇÕES) É QUE ME LEVAM AO QUE EU QUERO, NO QUE EMPURRO, NO MEIO DAS SOBRAS DE PRAIA, LIVRO JÁ DEGLUTIDO. E REVISITO TUDO COM CANETA GROSSA, À MESA, TRÊS OU QUATRO HORAS DA TARDE. SEM PELE. SEM FASTIO. E SEM PRESUNÇÃO, QUE OS DIAS VÃO SEGUINDO NUMA MARCHA RECONFORTANTE, DE MOROSA. COM A ÁGUA QUE EMPOÇA NO CÍLIO QUE EMPOÇA NA FRONHA. SEM A HISTERIA DOS NATAIS FUTUROS.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.