E assim nos quedamos para sempre, aí plantados e seguros, sem nunca mais nos soltarmos um do outro, nem mais podermos mover com os nossos duros membros contraídos. E, pouco a pouco, nossos cabelos e nossos pêlos se nos foram desprendendo e caindo lentamente pelo corpo abaixo. E cada poro que eles deixavam era um novo respiradouro que se abria para beber a noite tenebrosa. Então sentimos que o nosso sangue ia-se a mais e mais se arrefecendo e desfibrinando, até ficar de todo transformado numa seiva linfática e fria. Nossa medula começou a endurecer e revestir-se de camadas lenhosas, que substituíam os ossos e os músculos; e nós fomos surdamente nos lignificando, nos encascando, a fazer-nos fibrosos desde o tronco até as hastes e as estÍpulas.
NÃO GOSTO MUITO DE A. DE AZEVEDO, MAS A IDÉIA MIRABOLANTE DE UMA METAMORFOSE CONJUNTA, COMO QUE UM DELÍRIO COLETIVO, ME ABASTECEU. TENHO ESSES ESCAPISMOS MENTAIS - NÃO SE PODE SEMPRE PÔR TAIS ENCANTOS EM PRÁTICA, QUE UMA ÚNICA RAIZ SEMPRE SE TEM , INDA QUE FININHA -, E UNS FILMES E UMAS LITERATURAS AINDA ME QUASE QUE SACIAM. COMO O CHEIRO DE CARNE ASSADA, A ME ENGANAR O VEGETARIANISMO. OS DEZ POR CENTO, MELHORES DO QUE O ZERO MUDO.
.
Nessun commento:
Posta un commento
CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.