giovedì, giugno 10, 2010

Callado, delirante, entre dos gondoleros inmóviles.



A VIDA NEM ME TRATA MAL ASSIM.  A VIDA ME SACODE PELA MANHÃ, NOS PÊLOS DA MINHA DO MEIO, E ME GUIA, SOB UM SOL EU VOU DIZER ATÉ TÉPIDO - MUITO EMBORA A CONOTAÇÃO QUE SEMPRE DEI AO VOCÁBULO TENHA SIDO OUTRA, TEIMOSA, FUNDAMENTADA EM ÁGUAS ENGARRAFADAS PORTUGUESAS  - POR UM TRÂNSITO MANSO E TRAJETÓRIA CURTA.

A VIDA ME SOLTA AS RÉDEAS PARA CUMPRIMENTOS LONGOS, POR ONDE PASSO, E REITERAÇÕES DA BOA-VONTADE DESMESURADA DOS MEUS PAIS.  DA MINHA MÃE,  QUE ME RECEBE BENÍSSIMO NO SEU CASTELO E NO SEU PALÁCIO (ATENTAR PARA A DIFERENÇA DE FUNÇÕES).  NO PRIMEIRO, OFERECE-ME COMIDA E ALMOFADAS - QUE NUNCA ACEITO -, JÁ NO SEGUNDO, CAFÉ E UM NAQUINHO INCONTESTÁVEL DE LISONJA - NO QUE ME APRESENTA À GENTE, DIZENDO: ' ESTA É MINHA!  OLHA, QUE É TÃO QUERIDA...'.

O PAI SÃO MINHAS PERNAS E MEU ESTÔMAGO.  AGORA, MEU DIREITO, TAMBÉM.  MEUS DEBATES PONTUADOS DE NÚMEROS E AUTORES.  E ACHISMOS ENGRAÇADOS, QUANTO A MORAL E COMPORTAMENTOS CONJUGAIS E ACADÊMICOS.  BOM, E QUANTO À ESTÉTICA, QUE COM ELE DÁ PARA COMENTAR MUITO MAIS DO QUE EU IMAGINAVA, QUANDO NOVA.

E ISSO É GRANDE E É BOM E INSUBSTITUÍVEL.  E É ISSO O QUE A VIDA ME EMPURRA.  CALADINHA, MAS BEM CAMARADA.


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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.