mercoledì, agosto 31, 2011

paz de angústia e sossego de resignação

Por ali arrasto, até haver noite, uma sensação de vida parecida com a dessas ruas. De dia elas são cheias de um bulício que não quer dizer nada; de noite são cheias de uma falta de bulício que não quer dizer nada. Eu de dia sou nulo, e de noite sou eu. Não há diferença entre mim e as ruas para o lado da Alfândega, salvo elas serem ruas e eu ser alma, o que pode ser que nada valha, ante o que é a essência das coisas. Há um destino igual, porque é abstracto, para os homens e para as coisas — uma designação igualmente indiferente na álgebra do mistério.

SALVO SEREM AS COISAS AL DI LÀ DO QUE ME INCHA.  DE AFETO.  E ME SECA.  EM SAUDADE.  E MAIS DO QUE EU, NINGUÉM SABE O QUE É ENXERGAR-SE EM UM LOCAL (UM APARTAMENTO ANTIGO, UMA CALÇADA ESTREITINHA ENTRE DOIS ARBUSTOS DE DAMA-DA-NOITE, A FARMÁCIA E O PAR DE JARROS QUE ACENAVA A CABEÇA, À MINHA PASSAGEM)  ETERNAMENTE, MESMO EM SONHO.

O MISTÉRIO É A GENTE SOBREVIVER A ESSAS NÓDOAS.  (RAZOAVELMENTE) SÃ.  

saudade ensandece.  sabe quem a veste.      
                                      

1 commento:

  1. A cada curva uns estalinhos como se fossem granizos no parabrisas do uno-bala - o balanço frenético da Liza e seus olhos maciços contra o vidro, a boneca, coitada, você diria. Mas não. Coitada da alma que recorda as mãos em gestos firmes e sincronizados e os olhos de quem vê através. A alma dói mas também soluça de alegria - é passageira a saudade, ela sabe, logo logo a menina do cincocincoseiláquantos volta.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.