Foi, pois, assim que o explorador descobriu, toda em pé e a seus pés, a coisa humana menor que existe. Seu coração bateu porque esmeralda nenhuma é tão rara. Nem os ensinamentos dos sábios da Índia são tão raros. Nem o homem mais rico do mundo já pôs olhos sobre tanta estranha graça. Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais pudera imaginar. Foi então que o explorador disse, timidamente e com uma delicadeza de sentimentos de que sua esposa jamais o julgaria capaz:- Você é Pequena Flor.
Nesse instante Pequena Flor coçou-se onde uma pessoa não se coça. O explorador - como se estivesse recebendo o mais alto prêmio de castidade a que um homem, sempre tão idealista, ousa aspirar - o explorador, tão vívido <LEIO VIVIDO, SEM ACENTO. FICA MAIS BONITO >, desviou os olhos.
E (BEM) MAIS ADIANTE:
E teve terror da própria alma que, mais que seu corpo, havia engendrado aquele ser apto à vida e à felicidade. Assim olhou ela, com muita atenção e um orgulho inconfortável, aquele menino que já estava sem os dois dentes da frente, a evolução, a evolução se fazendo, dente caindo para nascer o que melhor morde. “Vou comprar um terno novo para ele”, resolveu olhando-o absorta. Obstinadamente enfeitava o filho desdentado com roupas finas, obstinadamente queria-o bem limpo, como se limpeza desse ênfase a uma superficialidade tranqüilizadora, obstinadamente aperfeiçoando o lado cortês da beleza. Obstinadamente afastando-se, e afastando-o de alguma coisa que devia ser “escura como um macaco”.
Então, olhando para o espelho do banheiro, a mãe sorriu intencionalmente fina e polida, colocando, entre aquele seu rosto de linhas abstratas e a cara crua de Pequena Flor, a distância insuperável de milênios. Mas, com anos de prática, sabia que este seria um domingo em que teria de disfarçar de si mesma a ansiedade, o sonho, e milênios perdidos.
JÁ PELOS ESTERTORES:
(...)numa Natureza que errou uma vez já não se pode mais confiar. (...)E então ela estava rindo. Era um riso como somente quem não fala, ri.
E QUANDO VOLTO A ISSO, QUE É O MEU PAI QUE MANDA MATAR CORDEIRO EM COMEMORAÇÃO AO ARREPENDIMENTO EFICAZ (EM SE TRATANDO DE CP/CPP, USEMOS DE TUDO. INDA MAIS PORQUE XUBERTO ME MENCIONOU O CONTUMAZ, DIA DESSES, E EU ME VI SUBMERSA EM 2000 E MEIOS. NUMA NOSTALGIA QUE, MORMENTE EM RAZÃO DE OLIVINHA, ME DÓI NOS OSSOS) DO FILHO NUNCA DE FATO IDO, REDESCUBRO O PORQUÊ DE AGRADECER MINUTO A MINUTO O BOM-FUNCIONAMENTO DOS OLHOS. E O 2001. E A BIBLIOTECA DE DOUTOR MEU PAI.
C.L. ME LEVAVA A MUITA COISA, E SE É MESMO VERDADE QUE 'A LEITURA DÁ ASAS', COMO DIZIA PROPAGANDA ANTIGA, OU RODAS, DECLARO, SUSPIROSA, QUE O UNIVERSO DAS MINÚCIAS INTRUSIVAS - QUE DEIXAM CLARAS AS INCORREÇÕES POLÍTICAS E A APARENTE FRAQUEZA DO CARÁTER -, SE ME DESCORTINA TODA VEZ QUE REPISO ESTE TEXTO.
JÁ ESCREVI ISTO EM NÃO SEI QUANDO, MAS REPETI-O À DOUTORA APENAS NO SÁBADO: OS ENCANTOS DE UMA LEITURA ASSIM, COMO A DO 'MACACO DE SAIAS', ABARCAM MUITO MAIS DO QUE AS METÁFORAS. MAS A CRUEZA DAS DESCRIÇÕES DOS ESPÍRITOS. A ADMISSÃO DELA. A ADMISSÃO, EM VERDADE, DELES.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.