domenica, ottobre 17, 2010

ILIDIR. NAS RUÍNAS. DO TEMPLO.



.PUXOU A CADEIRA AO LADO DO PAI COM O MESMO GESTO MORNO COM QUE ESCOLHIA BATATAS NO MERCADO.  ESTICOU OS DEDOS ABORRECIDA, PROCURANDO UMA MANCHA NA TOALHA DE MESA.  QUERIA, COMO NUNCA, AUSENTAR-SE DALI.  AINDA QUE FOSSE PARA SUBSTITUIR A TOALHA, OS QUATRO OU TRÊS MINUTOS QUE LHE BASTASSEM PARA DESDOBRAR UMA NOVA E ESTIRAR-LHE AS PONTAS SOBRE A MESA.  MAS TUDO ERA ODIOSAMENTE CLARO E LIMPO, EXCEPCIONALMENTE PERFEITO, COMO SE A TORTURASSEM COM DELICADEZA.  SENTIA OS OLHOS VITORIOSOS DA EMPREGADA,  QUE AMOLAVA A FACA DO OUTRO LADO DA COZINHA.


DE DENTRO DE CADERNO QUE USEI HÁ QUASE DEZ ANOS.  SEM O TÓRAX OU AS PERNAS/PÉS.  TIVE SAUDADE.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.