martedì, agosto 17, 2010

É O MEU NÓ DESFEITO. SEMPRE SERÁ. MEU IRMÃO DIZ QUE TODO MUNDO TEM UM *, E UM APENAS. O MEU É ELE.



MEU IRMÃO DECLAMAVA, QUANDO NOVO, ESTE POEMETO DO DRUMMOND, DE QUE ME RECORDEI HOJE - EM CIRCUNSTÂNCIA ABSOLUTAMENTE FRÍVOLA:

A noite caiu na minh’alma,
fiquei triste sem querer.
Uma sombra veio vindo,
veio vindo
, me abraçou.
Era a sombra de meu bem
que morreu há tanto tempo.

Me abraçou com tanto amor
me apertou com tanto fogo
me beijou, me consolou.

Depois riu devagarinho,
me disse adeus com a cabeça
e saiu. Fechou a porta.
Ouvi seus passos na escada.
Depois mais nada...
acabou.

E DE TUDO, O QUE MAIS ME ENCANTA, ACREDITO QUE MAIS AINDA DO QUE O SILÊNCIO REPENTINO, É O OPOSTO:  A SOMBRA QUE VEM VINDO, E VEM VINDO.  COMO O ESCURO QUE FICA CLARO, DO ROSA.  A ADAPTAÇÃO - NESTE CASO, NÃO À DOR.

E A MINHA VONTADE É DE IR INDO, IR INDO, ATÉ UM LUGAR JÁ VISTO EM SONHO - POIS QUE O ASSUNTO INDA É DRUMMOND - E AMÁ-LO, COM OS MEUS.  E ACRESCER, AOS MEUS, OUTROS TANTOS.  E ESCUTAR-LHES OS PASSOS NA ESCADA, POR INTERMINÁVEIS HORAS, E FOTOGRAFAR-NOS A TODOS ANINHADOS, ABRAÇADOS COM TANTO AMOR.  E, POR FIM, NÃO DEPOIS DE CINCO ANOS, O NOSSO RISO/ A NOSSA TOSSE VAGAROSINHO/A.

COMEÇOU.


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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.