MEU IRMÃO DECLAMAVA, QUANDO NOVO, ESTE POEMETO DO DRUMMOND, DE QUE ME RECORDEI HOJE - EM CIRCUNSTÂNCIA ABSOLUTAMENTE FRÍVOLA:
A noite caiu na minh’alma,
fiquei triste sem querer.
Uma sombra veio vindo,
veio vindo, me abraçou.
Era a sombra de meu bem
que morreu há tanto tempo.
Me abraçou com tanto amor
me apertou com tanto fogo
me beijou, me consolou.
Depois riu devagarinho,
me disse adeus com a cabeça
e saiu. Fechou a porta.
Ouvi seus passos na escada.
Depois mais nada...
acabou.
fiquei triste sem querer.
Uma sombra veio vindo,
veio vindo, me abraçou.
Era a sombra de meu bem
que morreu há tanto tempo.
Me abraçou com tanto amor
me apertou com tanto fogo
me beijou, me consolou.
Depois riu devagarinho,
me disse adeus com a cabeça
e saiu. Fechou a porta.
Ouvi seus passos na escada.
Depois mais nada...
acabou.
E DE TUDO, O QUE MAIS ME ENCANTA, ACREDITO QUE MAIS AINDA DO QUE O SILÊNCIO REPENTINO, É O OPOSTO: A SOMBRA QUE VEM VINDO, E VEM VINDO. COMO O ESCURO QUE FICA CLARO, DO ROSA. A ADAPTAÇÃO - NESTE CASO, NÃO À DOR.
E A MINHA VONTADE É DE IR INDO, IR INDO, ATÉ UM LUGAR JÁ VISTO EM SONHO - POIS QUE O ASSUNTO INDA É DRUMMOND - E AMÁ-LO, COM OS MEUS. E ACRESCER, AOS MEUS, OUTROS TANTOS. E ESCUTAR-LHES OS PASSOS NA ESCADA, POR INTERMINÁVEIS HORAS, E FOTOGRAFAR-NOS A TODOS ANINHADOS, ABRAÇADOS COM TANTO AMOR. E, POR FIM, NÃO DEPOIS DE CINCO ANOS, O NOSSO RISO/ A NOSSA TOSSE VAGAROSINHO/A.
COMEÇOU.
Nessun commento:
Posta un commento
CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.