lunedì, marzo 22, 2010

DE TUDO O QUE SE PENEIRA

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
(...)
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.

ANDO NOVAMENTE APAIXONADA. MEU PAI, OUVINDO-ME AS QUEIXAS POR CAUSA DOS AGRESTES, PONTUOU, ATÉ UM POUCO ALTERADO: 'REPARE NA MORTE E NA VIDA SEVERINA', QUE AQUILO ALI É LINDO'. E CÁ ESTOU, AQUIESCENDO COM CERTO EMBARAÇO - QUE DETESTO QUANDO TENHO DE DAR A ELE RAZÃO. A ÚNICA TORÇÃO DE BRAÇOS QUE DE FATO ME DÓI.

TAMBÉM EU JÁ TENTEI ABRANDAR UMAS PEDRAS, PORÉM O SUCESSO OCORRE, AQUI COMO SE EUFEMIZA NO MEU TRABALHO, 'OPORTUNAMENTE'. AÍ A SAÍDA TERMINA SENDO UMA ÚNICA. EM VERDADE, A SAÍDA É SE SENTAR NO FUNDO DO CUL-DE-SAC E ESPERAR ALGUMA PIEDADE DIVINA. ENFIM, EU DIZIA QUE A SAÍDA ÚNICA É A GENTE SE TOMAR POR PEDRA, E, SE METAMORFOSEAR. EM UMA COISA, ORAS, MAIS SUAVE E COMPASSIVA. IMPÉRVIA, ENTRETANTO. ...QUE ISSO É SEMPRE PRECISO.

Nessun commento:

Posta un commento

CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.