POR VEZES, ELE PEDIA A DEUS QUE ELA RETORNASSE. E ISSO FOI DURANTE O INVERNO, QUE NAQUELE ANO, EM PARTICULAR, PARECIA PALPÁVEL, NOS VENTOS DO PRINCIPIOZINHO DA MANHÃ.
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ENVOLTO EM DÚZIAS DE PANOS E PÊLOS HIRTOS, A PELE DELE SOFRIA, AOS CALAFRIOS. E TUDO A FUSTIGAVA, MESMO O QUE VINHA DE DENTRO.
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É QUE ELE ESTAVA, POR FIM, AMANDO. AMANDO A AUSÊNCIA DELA. A MEMÓRIA DESBOTADA DOS DENTES DELA, DO ÂNGULO ACENTUADO DO QUEIXO, DO PAR DE BRINCOS - CUJOS DETALHES ELE ENTÃO INVENTAVA, PORQUE, FOSSE MESMO REPARAR, NUM RETORNO ABSOLUTAMENTE INFACTÍVEL AO PASSADO, NÃO EXISTIAM. ERAM, EM VERDADE, ARGOLAS LISAS E FINAS.
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MAS ACONTECE QUE ELA ERA LINDA. LINDA. LINDA. E TUDO NELA ERA PASSÍVEL DE LEMBRANÇAS, QUE ELE ESCOLHIA JULGAR PRECISAS. E MESMO O DISCURSO DELA ERA TÃO MELODIOSO E RICO, QUE ELE CRIAVA APARTES QUE PODERIA, À ÉPOCA, FAZER, PARA IMPRESSIONÁ-LA. TODOS INÚTEIS, TERRIVELMENTE TARDIOS.
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POIS ERA ASSIM QUE SE OCUPAVA, NO QUE AMANHECIA. EM REDESENHAR OCASIÕES BERRANTES, EM QUE TUDO ERA EXCESSIVO E MARAVILHOSO. EM QUE ELA RETORNAVA PARA CASA COM ELE. EM QUE HAVIA MÚSICA E POUCO TRÁFEGO, DE FORMA QUE AS RUAS SE ABRIAM À SUA PASSAGEM.
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MAS EIS QUE O FRIO DESAPARECEU. E ELE SE SENTIU REPENTINAMENTE SÓBRIO, COMO SE TUDO ANTES NÃO PASSASSE DE EBRIEDADE. MAIS DO QUE ISSO, ELE SE VIU RIDÍCULO E FEIO E SÓ. MEIO CALVO, ATÉ. E O GOSTO DOS CIGARROS ERA AGORA DETESTÁVEL.
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SACUDIU A BARRA DA CORTINA, PRESA NA QUINA DA MESINHA. OS OLHOS NOTAVAM, EXAUSTOS, QUE A SALA ERAM APENAS RUÍNAS DE GUERRA.
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NO DIA SEGUINTE A ESSE LAMPEJO TÃO DOLORIDO, O HOMEM VISITOU O DENTISTA. EXTRAIU OS SISOS. AFINAL. REDESCOBERTO.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.