EU HOJE VINHA VINDO - COMO EM TANTOS OUTROS DIAS, DESDE QUE O ANO SE INICIOU - COM O BANCO TRASEIRO ATULHADO DE LIVROS (TODOS RECOMENDABILÍSSIMOS, NÃO FOSSEM TÃO PARRUDOS), UM CALOR APOCALÍPTICO, AO SOM DE DAVID BOWIE.
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SIM, DAVID BOWIE; FAZENDO SEGUNDA VOZ EM 'WITHOUT YOU I'M NOTHING (AT ALL)'. E QUEDEI-ME EM TRANSE - O QUE, EVIDENTEMENTE, É UM PERIGO. MAS HOJE É SEXTA-FEIRA E A ENTRADINHA POR ONDE ENVEREDO, PARA CHEGAR AO ESTACIONAMENTO, ESTAVA ERMA -, PORQUE DESCOBRI QUE, AO CONTRÁRIO DO QUE O RENATO (UM AMIGO QUE, A PROPÓSITO, COMPLETOU AS MALDITAS TRÊS DEZENAS ANTEONTEM) POSTULA, O QUE FALTAVA NA MINHA VIDA ERA A VOZ DO DAVID BOWIE. ÀS DUAS DA TARDE. DEVAGARZINHO.
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E ESTOU TÃO SERENA, DEPOIS DISSO, QUE A VIDA, DE SÚBITO, ME PARECE ARROXEADA - DA COR DE UMAS FLOREZINHAS ESTAMPADAS NA MINHA CAMISA.
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MAIS DO QUE ISSO, ARRANJEI OUTRO PENSAMENTO IRRESISTÍVEL, AO QUAL ME ENTREGAR, QUANDO NÃO EXISTE O SONO, À NOITE. UM DUETO ENTRE BOWIE E MARK LANEGAN (O MEU LANEGÃO) - EMBORA, NESSE CASO, AMBOS TENHAM CALIBRE PARA A SEGUNDA VOZ.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.