lunedì, settembre 19, 2011

MA DOV'È FINITO IL TUO CUORE?


É isto o amor? Só isto? [...]
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.
[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.
Um cansaço violento e desmedido
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos... 

MISANTROPIA CONTAMINANDO O AMOR.  PARASITANDO E ADOECENDO O AMOR.  SANGRANDO A CEGUEIRA ÚLTIMA, DAS VÍTIMAS INDETERMINADAS.  DERRUBANDO UMA A UMA, EMUDECENDO MESMO OS SUSPIROS.  TERMINA QUE O IMENSO EQUÍVOCO DO HOMEM, E  TORNO A PARAFRASEAR A QUEM SEMPRE PARAFRASEIO, CONSTINUA SENDO ESSA URGÊNCIA EM DEPRAVAR O ESPÍRITO COM QUE NASCEU - E DEVERIA SEGUIR, ATÉ A MORTE.  NO CONTATO COM OS SEUS.

Nessun commento:

Posta un commento

CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.