(...)
MATAR-SE, EM CERTO SENTIDO, É CONFESSAR. CONFESSAR QUE FOMOS SUPERADOS PELA VIDA OU QUE NÃO A ENTENDEMOS. (...)TRATA-SE APENAS DE CONFESSAR QUE ISSO 'NÃO VALE A PENA'. VIVER, NATURALMENTE, NUNCA É FÁCIL. CONTINUAMOS FAZENDO OS GESTOS QUE A EXISTÊNCIA IMPÕE POR MUITOS MOTIVOS, O PRIMEIRO DOS QUAIS É O COSTUME. MORRER POR VONTADE PRÓPRIA SUPÕE QUE SE RECONHECEU, MESMO INSTINTIVAMENTE, O CARÁTER RIDÍCULO DESSE COSTUME, A AUSÊNCIA DE QUALQUER MOTIVO PROFUNDO PARA VIVER, O CARÁTER INSENSATO DA AGITAÇÃO COTIDIANA E A INUTILIDADE DO SOFRIMENTO.
CAMUS, A QUEM VOLTEI A NAMORAR. INEVITÁVEL DESPENDER-SE HORA CALCULANDO ESSAS LINHAS. RECONHECENDO O RECONHECIDO - POR ELE. MATA-ME A DOUTORA SE O DIGO, MAS A VERDADE DESPIDA É QUE O MOTIVO PROFUNDO PARA SE VIVER COM O CORAÇÃO NUM ENTORNO EM QUE NINGUÉM O FAZ LIQUEFAZ-SE. É COMO QUANDO SE DIRIGE COM TODA A CAUTELA NUMA AVENIDA EM QUE OS OUTROS VÃO NA CONTRAMÃO. ÉBRIOS E VENDADOS.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.