giovedì, novembre 23, 2006

QUEM DEU FRONDOSO A ARVOREDOS, E ME DEIXOU POR VERDECER?

FUI, COMO ERVAS, E NÃO ME ARRANCARAM. ANDO FAGOCITANDO PESSOA. LER, EU SEMPRE LI. E SEMPRE ACHEI BELÍSSIMO, E IRREFUTÁVEL, E NUNCA COMPREENDI COMO HÁ QUEM NÃO SINTA PREMENTE NECESSIDADE DE SE METAMORFOSEAR EM UMA CANETA HIDROCOR, AO LER QUATRO, CINCO PALAVRAS DELE, COMBINADAS EM UM ÚNICO E DESPRETENSIOSO VERSO, E DESTACÁ-LAS ALI, NO LIVRO EM QUE ESTEJAM. MESMO QUE EMPRESTADO DA BIBLIOTECA. OU DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. OU DA GAZELA FRANCESA. OSTENTO, POR HERANÇA, UM LIVRO TODO RABISCADO, AS PÁGINAS DOBRADAS EM MAIS DE UM CANTO, UMA EXISTÊNCIA INTEIRA EM RECORDAÇÕES ATRELADAS àS LINHAS DE CADA UMA DELAS. O TORMENTO DE ÁLVARO DE CAMPOS É O MEU TORMENTO, ESSA TURBINA INTERNA QUE ESFRANGALHA AS SENSAÇÕES TODAS, A ESTRANHEZA, A EXAUSTÃO. ACREDITO, INCLUSIVE, QUE SEJA O MESMÍSSIMO INFORTÚNIO DE TODOS, ACONTECE QUE NÃO O CONFESSAM.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.