lunedì, settembre 04, 2006

Send me a postcard if you get that far

SPONVILLE, QUE ME ESTREITOU A SAIA: Devemos dizer a verdade ao moribundo? Sim, sempre, responderia Kant, pelo menos se o moribundo perguntar, pois a veracidade é um dever absoluto. Não, nunca, responde Jankélévitch, pois seria lhe infligir sem razão “a tortura do desespero”. KANT E EU, QUEM DIRIA, ENFIM NOS DESENCONTRAMOS. EU QUE GOSTAVA TANTO DELE... ACONTECE QUE O OUTRO PÓLO ME PARECE MAIS ADOCICADO - E CON-VE-NI-EN-TE: “Os homens pobres e sós não devem ser afligidos”, diz ainda Jankélévitch, “isso é mais importante que tudo, mesmo que a verdade.” EU NÃO POSSO SER ATORMENTADA, PORTANTO. SACRIFIQUE-SE A VERDADE - VIRTUDE OU DEVER - E QUE A ATERRORIZEM COM A AGUDA EMPUNHADURA À PROA. VERDADE OUVIDA É PARA QUEM TEM O CORAÇÃO ALVEJADO - O QUE NÃO É MEU CASO. PROFERIDA, TODAVIA, PARA QUEM SE FARTA DE TUDO. SIM, A SENTENÇA SE ANUNCIA BRUTA, MAS OUSO PEDIR CLEMÊNCIA. ENCONTREI, ENFIM, A BRECHA PARA O PROVÉRBIO DO TELHADO DE VIDRO. O MEU É DE GELO FINO, NO QUE TANGE A ESSE TIPO DE VERIDICIDADE.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.