lunedì, agosto 14, 2006

AMAR É NÃO MORRER?

EU PERDI MEU JEITO DE ESCOLHER TONALIDADES PARA A PAREDE NUA. DEIXEI DE GOSTAR DA PAREDE NUA. EU AGORA QUERO DÚZIAS DE ESPELHINHOS MIÚDOS, QUE É PARA NÃO ME SENTIR MAIS SOZINHA. QUERO LOCOMOVER-ME LONGAMENTE PELA ALAMEDA DE POSTES, A SESSENTA QUILÔMETROS POR HORA - SALVO DIANTE DAS CÂMERAS, QUE EXIGEM A CELERIDADE COM QUE MEUS BOLSOS NÃO ARCAM. NÃO PASSO AGOSTO ESPERANDO SETEMBRO, NEM A QUARTA ESPERANDO A SEXTA-FEIRA. EU PASSO AS HORAS E MONITORO MEUS BOCEJOS. ISSO É AMAR. SE AMAR É NÃO MORRER, EU AMO. EU AMO. EU AMO COM NOJO. EU AMO COM LIVIDEZ. EU SOU O FEIJÃO MERGULHADO NA ÁGUA, SEM PRESPECTIVA. DURANDO. ...OU, PIOR, AMANDO...

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.