mercoledì, luglio 06, 2011

ISSO QUER DIZER: ESTÁ CONDENADA À ASCENSÃO


Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não dóem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa
e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, ne
m pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.

.

E ISSO EU CORROBORO.  O SOFRIMENTO (NÃO PARECE CABIDO DIZÊ-LO, PORQUE É COISA SENTIDA, E ÍNTIMA.  E PERSONALÍSSIMA, MAS REDUNDO) PUTATIVO, TUDO DE QUANTO SE ACREDITA, INFUNDADAMENTE, VÍTIMA, ESSE SOFRIMENTO SUBSISTE À LUCIDEZ.

MAS HÁ TAMBÉM CONVICÇÕES ABSURDAS, NÃO NECESSARIAMENTE DANOSAS, QUE MOVIMENTAM UMA ROTINA. A SEGURANÇA DE UMA REVOLUÇÃO, MESMO NO MICROCOSMO, INCLUSIVE O ALHEIO; A EXPECTATIVA DE EVASÕES IMPOSSÍVEIS.  E ISSO EMBALA UM SONO, TIRA O PESO DAS HORAS.  

DE TUDO, RESTA: A IRREALIDADE (E AGORA ME OCORREU MARGUERITE SECHEHAYE) É A SATURAÇÃO DAS IMAGENS.  É A DISSONÂNCIA NUMA MELODIA MUITO MANSA; O SUSTENIDO NO ARPEJO EM TOM MAIOR.  CAUSA ESTRANHAMENTO?   EVIDENTEMENTE, COMO ACINTE À LÓGICA QUE É.  MAS ESSA ESPÉCIE DE DESVIO É UM SOPRO NO ÁRIDO DA VIDA.  POR TAL MOTIVO, CONQUANTO FIRA SEM  QUE EXISTA, DE FATO, A DOR, PRECISA SER DESEJÁVEL.  DEVE-SE QUERER QUERER OS ENGANOS, OS DESPROPOSITADOS.  MESMO AS INJUSTIÇAS - DESDE QUE NÃO IMPLIQUEM OUTREM.   TRATA-SE, POIS, DO DISPARATE EDIFICANTE, QUE PROLONGA A DISTÂNCIA ENTRE A CERVEJA E O MORANGO DE SPONVILLE.  INDA PERMANECENDO AMBOS 
                                                                              PURAMENTE 
IMAGINADOS.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.