giovedì, maggio 19, 2011

SI SENTE UN BELATO

Sentiu-se um galho seco, espetado no ar. Quebradiço, coberto de cascas velhas. Talvez estivesse com sede, mas não havia água por ali perto. Sobretudo a certeza asfixiante de que, se um homem a abraçasse naquele momento, sentiria não a doçura macia nos nervos, mas o sumo de limão ardendo sobre eles, o corpo como madeira próxima do fogo, vergada, estalante, seca.
O QUE ME LEVA À QUESTÃO (ANTIGA) DA SAUDADE DE  SE SENTIR.  QUALQUER COISA.  AO TORPOR INDESEJADO SOBRE O QUE ESCREVERAM EM SEGREDO POSTAL, E QUE DEBATI - ACOPLANDO IMAGEM BASTANTE DEPOIS - COM DJ.  E QUE NOS ARREMESSOU, E DE PRONTO, IRRETRATAVELMENTE, AO BRILHO ETERNO DA MENTE SEM LEMBRANÇAS.  AO DESCONFORTO DA MENTE VAZIA DO QUE FOI BOM E VAZIA DO QUE FOI MAU.  AO RESSENTIMENTO D(E SE TER)A MENTE DESBOTADA.  DESBOTADA A FRIO.                                 

SEMPRE ACHEI A IDÉIA MERECEDORA DE, COMO SE DIZ? DECÊNIOS.  DECÊNIOS DE ELUCUBRAÇÕES - EM SUA ESMAGADORA MAIORIA,  ABSOLUTAMENTE ENCANTADORAS. INDA QUE DENTRO DE CELA, À ESPERA DA EXECUÇÃO.

OCORRE QUE, SE NÃO MENCIONO ISTO, ABDICO DA MINHA IDENTIDADE (QUE COMPREENDE AS REMISSÕES ETERNAS A VERSOS ETERNOS DE MÚSICAS ETERNAS E LIVROS DE 1999/2001, DIGERIDOS QUANDO O MUNDO ME ERA MAIS MUNDO DO QUE HOJE):


Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
                                    E sem desassossegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
                                    E sempre iria ter ao mar.
BUSCANDO O MÍNIMO DE DOR, AINDA.  MAS NEM SEQUER O GOZO?


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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.