sabato, febbraio 19, 2011

MISTA ST(R)EGA LEE!


E SOU MEU PRÓPRIO FRIO QUE ME FECHO LONGE DO AMOR DESABITADO E LÍQUIDO, AMOR EM QUE ME AMA(RRA)RAM, ME FERIRAM SETE VEZES POR DIA, EM SETE DIAS DE SETE VIDAS DE OURO... >260

NÃO GOSTO TANTO ASSIM DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.  RESGATEI LIVRO, DAS TREVAS DO APARTAMENTO ANTIGO, E HOJE O TENHO ABERTO, FAZENDO HORA. NEM TÃO BEM PASSADA.

DATA, O DITO, DE UMA ÉPOCA EM QUE EU NÃO RISCAVA NADA, TALVEZ EM RESPEITO À PROPRIEDADE (NATURALMENTE, ALHEIA).  E VAI QUE É POR ISSO MESMO QUE NÃO CRIAMOS LIAME.  

MAS FECHO COM VERSOS MÍNIMOS DE POEMA LONGUÍSSIMO (E CHATINHO), O MADRIGAL LÚGUBRE:

SE BOCEJARDES, MINHA CABEÇA 
CAIRÁ POR TERRA, SEM REMISSÃO. >71

PENSANDO NISSO, DIRIJO-ME À REMIÇÃO, QUE ME DIZ MAIS.  MUITO, MUITO MAIS.

p.s: mas se entendermos (conscientemente equivocados, porque em verso outro  aparece a palavra 'gasoso', também num sentido assim) o 'líquido', do primeiro excerto, como 'quantificado', aí, sim, a coisa muda de figura.  e se torna belíssima, a olhos meus.  vira a recusa em se embrenhar no conhecido, por preguiça, mas não medo.  e se, em psicologia, conforme me disse Buiu, existe tendência a repetir situações, na esperança de alterar-lhes o desfecho, sobra-me, de inevitável, a constatação de que ou o sujeito é preguiçoso ou exitoso ou não o assola (como a mim) a curiosidade.  

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.