E SOU MEU PRÓPRIO FRIO QUE ME FECHO LONGE DO AMOR DESABITADO E LÍQUIDO, AMOR EM QUE ME AMA(RRA)RAM, ME FERIRAM SETE VEZES POR DIA, EM SETE DIAS DE SETE VIDAS DE OURO... >260
NÃO GOSTO TANTO ASSIM DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. RESGATEI LIVRO, DAS TREVAS DO APARTAMENTO ANTIGO, E HOJE O TENHO ABERTO, FAZENDO HORA. NEM TÃO BEM PASSADA.
DATA, O DITO, DE UMA ÉPOCA EM QUE EU NÃO RISCAVA NADA, TALVEZ EM RESPEITO À PROPRIEDADE (NATURALMENTE, ALHEIA). E VAI QUE É POR ISSO MESMO QUE NÃO CRIAMOS LIAME.
MAS FECHO COM VERSOS MÍNIMOS DE POEMA LONGUÍSSIMO (E CHATINHO), O MADRIGAL LÚGUBRE:
SE BOCEJARDES, MINHA CABEÇA
CAIRÁ POR TERRA, SEM REMISSÃO. >71
PENSANDO NISSO, DIRIJO-ME À REMIÇÃO, QUE ME DIZ MAIS. MUITO, MUITO MAIS.
p.s: mas se entendermos (conscientemente equivocados, porque em verso outro aparece a palavra 'gasoso', também num sentido assim) o 'líquido', do primeiro excerto, como 'quantificado', aí, sim, a coisa muda de figura. e se torna belíssima, a olhos meus. vira a recusa em se embrenhar no conhecido, por preguiça, mas não medo. e se, em psicologia, conforme me disse Buiu, existe tendência a repetir situações, na esperança de alterar-lhes o desfecho, sobra-me, de inevitável, a constatação de que ou o sujeito é preguiçoso ou exitoso ou não o assola (como a mim) a curiosidade.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.