giovedì, febbraio 24, 2011

ON WHIIITE VELOUR

 
YOU SHOULD WASH YOUR HAIR MORE,
YOU SHOULD WALK MORE LIKE US...

“O que vivi? Era tão bom dormir!” – como conclusão Campos nem sequer nos diz directamente o que pensa ter vivido. Porque adivinhamos certamente a sua resposta: ele nada viveu. Apenas deseja o sono, a tranqüilidade máxima, do não pensar, do não sofrer. 

O sono enquanto solução para a dor de viver resume na perfeição esta terceira e final fase de Campos, uma fase de grande desilusão e abulia depurada, onde o poeta resume a sua vida até então e vê, com grande tristeza, que nada conseguiu atingir.

ANÁLISE PESCADA AQUI: http://www.umfernandopessoa.com/an%C3%A1lises/poema-quero-acabar-entre-rosas.htm , BASTANTE ÓBVIA, MAS QUE ME VALEU PELO BINÔMIO DA ABULIA.  ENTÃO O QUE ME ASSOLA É A DEPURAÇÃO DE UMA ABULIA?  NA, EU NÃO DIRIA ISSO.  O ANSEIO DA ABULIA, ANZI.  ESTANDO O SENTIR CONSCIENTE PENOSO FEITO UMA HÉRNIA DE DISCO EM DIA PONTUADO POR SEGUNDAS-CHAMADAS.  DE TUDO O QUE JÁ DEVERIA ESTAR TRANSITADO EM JULGADO.  ENTRE FLORES E EPITÁFIOS.  

domenica, febbraio 20, 2011

NEVEANDO O OURO, EM DETRIMENTO DA MENTIRA


FLOQUINHO E A BOCA DO LEÃO.  
 
I wrote this for a baby
Who has yet to be born
My brother's first child
I hope that womb's not too warm
Cause it's cold out here
And it'll be quite a shock
To breathe this air
To discover loss
So I'd like to make some changes
Before you arRive.

A BOCA DO LEÃO QUE ESPERA, COM FOME, QUE UM OBJETO TÃO INESCAPÁVEL D'AMOR CRESÇA SÓ E SOMENTE A PONTO DE MANIFESTAR GOSTOS.  EM PROL DOS LONGOS PASSEIOS FUTUROS, TODOS PLENAMENTE APRECIADOS.

EVEN IF 'TWAS JUST FOR A DAY


E HÁ SINAIS DE GERMINAÇÃO, ADIANTO.  O QUE ME LEVA A CRER NA FECUNDIDADE DE ALGUMAS CARNES, ENQUANTO TERRENOS QUE ASPERGEM SANGUE.  NO BENEFÍCIO (CONSCIENTE) COLETIVO DA DOR DE UM SÓ. 

sabato, febbraio 19, 2011

MISTA ST(R)EGA LEE!


E SOU MEU PRÓPRIO FRIO QUE ME FECHO LONGE DO AMOR DESABITADO E LÍQUIDO, AMOR EM QUE ME AMA(RRA)RAM, ME FERIRAM SETE VEZES POR DIA, EM SETE DIAS DE SETE VIDAS DE OURO... >260

NÃO GOSTO TANTO ASSIM DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.  RESGATEI LIVRO, DAS TREVAS DO APARTAMENTO ANTIGO, E HOJE O TENHO ABERTO, FAZENDO HORA. NEM TÃO BEM PASSADA.

DATA, O DITO, DE UMA ÉPOCA EM QUE EU NÃO RISCAVA NADA, TALVEZ EM RESPEITO À PROPRIEDADE (NATURALMENTE, ALHEIA).  E VAI QUE É POR ISSO MESMO QUE NÃO CRIAMOS LIAME.  

MAS FECHO COM VERSOS MÍNIMOS DE POEMA LONGUÍSSIMO (E CHATINHO), O MADRIGAL LÚGUBRE:

SE BOCEJARDES, MINHA CABEÇA 
CAIRÁ POR TERRA, SEM REMISSÃO. >71

PENSANDO NISSO, DIRIJO-ME À REMIÇÃO, QUE ME DIZ MAIS.  MUITO, MUITO MAIS.

p.s: mas se entendermos (conscientemente equivocados, porque em verso outro  aparece a palavra 'gasoso', também num sentido assim) o 'líquido', do primeiro excerto, como 'quantificado', aí, sim, a coisa muda de figura.  e se torna belíssima, a olhos meus.  vira a recusa em se embrenhar no conhecido, por preguiça, mas não medo.  e se, em psicologia, conforme me disse Buiu, existe tendência a repetir situações, na esperança de alterar-lhes o desfecho, sobra-me, de inevitável, a constatação de que ou o sujeito é preguiçoso ou exitoso ou não o assola (como a mim) a curiosidade.  

COMO UMA NÓDOA. DO. PAS.SA.DO


PORQUE LÁ, LÁ, DIZ-ME VINICIUS, JÁ SE ME AQUILATANDO NOVAMENTE, NA GAVETA DA REVISITA INEVITÁVEL DOS RECOMEÇOS DE TODAS AS MISÉRIAS, LÁ TODA A TRISTEZA SE COBRE DE LINHO.

O MEU É A PROIBIÇÃO (INEGOCIÁVEL)  DO REFORMATIO IN PEJUS, IMPOSTA ÀS DITAS NÓDOAS DO DITO PASSADO.  SÃO AS FRAQUEZAS ACALENTADAS COM UM ZELO DESMEDIDO, SÓ E SÓ PORQUE NEBULOSAS.  É REGISTRO IMAGINOSO D'O-QUE-SEQUER-FOI, VISTO QUE (CALCULEMOS) *the toughest --- i know*, SE NÃO SE PROSTRA HOJE (INDA O PESCOÇO FATIADO), QUE DIRÁ HÁ MAIS DE DÉCADA, COM POUCA BOBAGEM.  

mercoledì, febbraio 16, 2011

BUT ALL I EVER SEE
IS you OR YOU
OR you IN YOU
OR YOU IN you

E PARA QUE NÃO SE QUEDE TUDO EM IDIOMA QUE NÃO É NOSSO, REACENDO VINICIUS, QUE TEIMA NA CONFUSÃO DE CREDOR E DEVEDOR, COMO FORMA DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO:

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

mercoledì, febbraio 09, 2011

D-G-J-O . IMPÉRVIOS, TODOS. MESMO DORIDOS NO BAIXO-VENTRE


'PEQUENA, FORÇA!' E  'SODADE. FORÇA!'  

ACREDITO QUE SEJAM LIVROS DE FLAVINHA, ENCONTRADOS NUMA EXCEPCIONAL FAXINA DA GAVETA LABORAL.  SE MEUS, IMAGINO DE QUEM, A DEDICATÓRIA - MUITO EMBORA NUNCA ME CHAMEM DE PEQUENA.  OU ME DESEJEM FORÇA.  FOSSE DIRIGIDA A MIM, A COISA INTEIRA, SERIA 'PÁRA'.  E SÓ. 

*ao que eu sorriria encabulada, fraquejando.*



BUIU E A EXPRESSÃO COSTUMEIRA: 'BANANAS!'

527, parágrafo único


ROUPAS SURRADAS, JÁ, TECIDO CURTIDO, ESSAS NÃO AS TENHO EM GAVETA MUITO REQUISITADA.  E NEM POR MEMÓRIA, MUITO EMBORA EU AINDA PRIME PELA NOSTALGIA.  ORAS, TAMPOUCO O QUE DIZIA PESSOA QUANTO A VEREDAS OUTRAS (Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tÊm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia...)

OCORRE QUE AS CALÇADAS ANTIGAS PRECISAM, E ISTO DIGO EU, DO PRIVILÉGIO IMENSO - TALVEZ IMERECIDO - DO SEPULTAMENTO EM CAMPO FLORIDO.  DE CRISÂNTEMOS, 'COM  O PERFUME QUE TERIAM, SE O TIVESSEM'.  E ISSO TUDO PARA QUE SE LHES PRESERVE A AURA DE DOÇURA CRESCENTE, CONFORME SE ALONGA A DISTÂNCIA. 

E QUE SE ACABE ENTRE ROSAS O QUE FAZ BEM - EM TEMPO PRECISO.  CULTIVADOS OS LUTOS SEM DETALHES DE REALIDADE. AS QUINAS OBTUSAS. 

lunedì, febbraio 07, 2011

LIKE BREADCRUMBS, LIKE BREADCRUMBS

APPESA AD UN RAMO PRIMA DI CADERE.  ENCONTREI MEU STATUS QUO.  DESPRETENSIOSAMENTE, ENQUANTO LIA O QUE CONHEÇO HÁ MUITO, MAS QUE SÓ MUI RECENTEMENTE DESCOBRI AMAR.  

E POR FALAR EM AMAR E PÊRAS (E ACENTOS DIFERENCIAIS, QUE, AO CONTRÁRIO DAS PÊRAS, AMO), E STATUS QUO, E GENTES QUE PARECEM MORTOS INSEPULTOS, E SAUDADE DO QUE SE FOI - NÃO TANTO DO QUE SE TEVE, TODAVIA -, RETORNO AO QUE JÁ FAZIA, ANTES DE SAIR DE CASA, NUM DOMINGO INCANDESCENTE.  COM QUE DIFERENÇA? AGORA, CIENTE DE CADA COISA.  SENSÍVEL A TUDO.  ALIÁS, AO EXTREMO DO PRANTO (vexado).

domenica, febbraio 06, 2011

SEISDEFEVEREIRO


O PINO DE TITÂNIO.  NO SEU TRIGÉSIMO SEGUNDO. NO LOTE POUCO VOLUMOSO DAS MELHORES PESSOAS QUE JÁ CONHECI.  NÃO LHE ESCREVO ONDE O FAZEM TODOS OS AMIGOS - MUITOS -, MAS AQUI, QUE É ONDE ESCOLHO OS MEUS As, E OS ITALIZO, EM QUERENDO, E TEÇO MEUS ELOGIOS.  POLISSÍLABOS E SEMPRE INSUFICIENTES.
ARREMESSO A ELE TODA A GRATIDÃO QUE EU NEM SABIA TER.  QUE DEVE SE TER QUEDADO EMPILHADA, EM TEIAS, EM ALGUMA ESQUINA LONGÍNQUA DA DESPENSA DO QUE SE DIZ, AMIÚDE.  OU DO QUE SE PRECISA DIZER.
BRUNINHO É O QUE DE MELHOR SE PODE TER CONSTRUÍDO (ESCULPIDO?), COM ESSA VOZ MACIA DE QUEM DIZ O QUE NÃO SE ESCUTA DE BOM GRADO, NORMALMENTE, MAS QUE, VINDO DELE, ASSUME UM QUÊ DE PLUMA NA TESTA.  COM ESSE SORRISO COM OS  INCISIVOS QUE, COMO O QUARTO DEDO DO PÉ DE MEU IRMÃO, EU SABERIA DESENHAR DE MEMÓRIA.  COM ESSE CABELO LISO TÃO BONITO, E UMA VONTADE CRESCENTE DE MUDAR O QUE, HÁ VEZES, JÁ PERDEU JEITO ANTES MESMO DE ELE NASCER.

PARA MEU BRUNINHO, QUE ME ACODE MESMO COM UM CARACTERE, E QUE ME CALA ANGÚSTIAS DE FORMA TÃO BREVE E NATURAL - PARA ELE, VEZEIRO NISSO -, PEÇO QUE NÃO ADOEÇA, NUNCA.  QUE PERMANEÇA SÃO E LEVE, PARA BENEFÍCIO NÃO APENAS MEU (EXIMO-ME, ASSIM, DO EGOÍSMO QUE, NO FUNDO, É O QUE MOTIVA TODO O TEXTO), MAS DE, COMO SE DIZ NO MEU DIREITO, MASSA *INDETERMINÁVEL*.
   

OSCILANTES OU COXOS. EM VERDADE, OSCILANTES /PORQUE/ COXOS



Brancola la *,
brancola il suo *,
si strappa a pezzi,
dorme e non riposa
e un treno ancora
non la porta più per me.

NENHUM TREM NEGRO, NEGRO SOBRE TERRA NEGRA, NEGRA, ONDE SE SOBRE - E AÍ, CONVERGEM, OS VERSOS - SÓ.  NEM ENOQUE E NEM MAIS NINGUÉM.
.
E PORQUE INDA É CEDO PARA AS CRIPTOSAS, CITO VINICIUS, DO LIVRO QUE REPRISTINEI, ANTEONTEM(?). EXCERTINHO, MÍNIMO, QUE ALUDE AO NEGRUME QUE HOJE ME OCUPOU, ABALROANDO, COMO OS BLINDADOS NO RIO DE JANEIRO, TUDO QUANTO SE LHE OBSTRUÍA A VISTA.  O HORIZONTE:
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Desejo de morrer de nostalgia da noite. dos vales tristes e perdidos… (foi quando desceu do céu a poesia como um grito de luz nos meus ouvidos...) 
.
OS VALES TRISTES E PERDIDOS ESTARÃO SOBRE(sub)STADOS ATÉ SETEMBRO.  CREIAMOS OS QUATRO.  COM CANETAS EM RISTE E A URGÊNCIA ANTIGA DOS LIVROS.

PRORROGAÇÃO.  DA.  COMPETÊNCIA.  (de um novembro)

sabato, febbraio 05, 2011

COUGHING UP THE PROPER SUM


...a imagem mesma da vida em movimento, e que sua longa jornada de mãos juntas, a se afastar cada vez mais do Paraíso Perdido, tende a uma alfombra cada vez menos distante, onde se aninharão melhor e onde fecundarão seres cada vez mais próximos da terra...

ENTÃO, A TENDÊNCIA, DESOLADORA, É A DE AMIUDAR-SE.  E, EM HAVENDO UM CENTRO INCANDESCENTE, NA TERRA, O DA REDUÇÃO ÀS CINZAS.  DE OFÍCIO.  AGORA, PRESCINDAMOS DO PECADO, QUE O ITINERÁRIO SOBROU MAIS CURTO.

mercoledì, febbraio 02, 2011

UP, SETENTA VEZES SETE, IN ARMS

BEFORE.  ALL HELL.  BREAKS LOOSE.
HOJE EU CONTEI A MEU IRMÃO A HISTÓRIA DO URSO BARRADO EM TREM, EM RAZÃO DE INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA DE UMA PROIBIÇÃO EXPRESSA DE FORMA BREVE.  E DECIDI - MAS NEM DE ONTEM, NÃO.  FAZ MAIS TEMPO - EXECUTAR MINHAS PRÓPRIAS REGRAS SEM TELEOLOGIA ALGUMA.  SEM INDULGÊNCIA.  SEM VIAS INCIDENTAIS.  SUMULEI, AGORA, one man army.  EM TEMPO.