Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto - uivaram os lobos e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir.
E POR QUE É QUE SE TERIA NOJO DA DOR? A DOR PODE SER COMPANHIA EU NÃO DIGO AGRADÁVEL (PORQUE SE O DISSER, VÃO ME TACHAR DE DOENTE, MAS, SECRETAMENTE, NUNCA ME INCOMODEI COM ELA), PORÉM FIEL. FIDELÍSSIMA. A DOR É VIGILANTE, NÃO DEIXA O POSTO POR UM MINUTO. QUANDO O FAZ, TAMBÉM, É DE UMA VEZ.
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AGRADEÇA AO LOBO INEVITÁVEL, SE ELA VIER. NÃO É MAU PRESENTE. ATIÇA OS SENTIDOS, SAI PURGANDO TUDO.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.