martedì, agosto 05, 2008

O MUNDO NÃO É UM MOINHO

ARROUBOS. O MEU FOI EM RIBEIRÃO PRETO. EU ESTAVA COM MEU POBRE PAI. JOGUEI A BOLSA (OU ERA MOCHILA? EU SÓ TINHA DEZESSETE ANOS. ACHO QUE NEM SABIA O QUE ERA BOLSA. ENTÃO ENVELHEÇO - OU AZEDO {DO VERBO 'AZEDAR'} - E VIRO ESSA CONSUMISTA DEPLORÁVEL, QUE POSSUI MAIS BOLSAS DO QUE DENTES NA BOCA) NO CHÃO E PUS-ME A GRUNHIR.
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O MOTIVO ERA ABSOLUTAMENTE CONTORNÁVEL, MAS É QUE EU SEMPRE HAVIA TIDO VONTADE DE ME PARALISAR E DEIXAR A BOCA DIZER TUDO QUANTO ME INCOMODAVA.
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...MAS NUNCA CHOREI NUM SUPERMERCADO. NUNCA ABANDONEI UM CARRINHO CHEIO DE COMPRAS. A CESTINHA, JÁ. NA SEÇÃO DE BEBIDAS, DESGRAÇADA QUE ERA A FILA DO CAIXA RÁPIDO - APENAS DEZ UNIDADES, MAS SE A SENHORA TIVER TRINTA, A GENTE PASSA, TAMBÉM.
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E EU JÁ FUI RUIM ATÉ O CAROÇO, NUMA FILA DE CINEMA. COM QUEM NÃO MERECIA.
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MAS A GENTE VAI SE ARREPENDENDO, E DEIXANDO DE AGIR COM CRUELDADE, COM ESTUPIDEZ, COM ARROGÂNCIA. E DEUS NOS PERDOA, NÃO SEM ANTES NOS PUNIR. ATÉ HOJE EU PAGO POR ESSES DOIS ARROUBOS. E EMPEDREI O CORAÇÃO. NINGUÉM ENTRA E NINGUÉM SAI.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.