giovedì, giugno 21, 2007

MEIA DÚZIA

Talhar um caminho na vida, e em seguida agir contrariamente a seguir por esse caminho. Ter todos os gestos e todas as atitudes de qualquer coisa que nem somos, nem pretendemos ser, nem pretendemos ser tomados como sendo. Comprar livros para não os ler; ir a concertos nem para ouvir a música nem para ver quem lá está; dar longos passeios por estar farto de andar e ir passar dias no campo só porque o campo nos aborrece.

ESSA VIDA SEMICERRADA, ESSE PSEUDO-ECLIPSE, ESSE EMBOTAMENTO QUE FAZ DE TUDO TRANSLÚCIDO. É DISSO QUE EU ME FARTEI. DORAVANTE, VOU LAVAR A MINHA LOUÇA, VOU GUARDAR OS MEUS LIVROS NUM LOCAL ACESSIBILÍSSIMO, INESCAPÁVEL, E VOU RISCAR NA PELE O BROCARDO QUE ME FALTAVA, CIENTE DA SUA IMPERIOSIDADE.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.