Quero mandar parar a alma, para que ela, como veículo que me ocupassem, siga para diante só e me deixe. Endoideço de ter que ouvir. E por fim sou eu, no meu cérebro odientamente sensível, na minha pele pelicular, nos meus nervos postos à superfície, as teclas tecladas em escalas, ó piano horroroso e pessoal da nossa recordação.
MAS COMO É QUE SE MANDA PARAR A ALMA, HOJE, SEM QUE NOS TOMEM POR DESISTENTES? EU QUERO DOPAR A ALMA, EM VERDADE. SUSPENDER A PRESCRIÇÃO DA AÇÃO, QUERO SOBRESTAR O DESASSOSSEGO ATÉ QUE FLORESÇA, MUITO RÓSEO, O CICLÂMEN DA MANHÃ DE DOMINGO.
MAS EU QUERO QUE PARE A ALMA. DEFINIDAMENTE, PARA QUE NÃO ME DIGAM, DEPOIS, QUE A FALTA DE OXIGENAÇÃO DEIXOU, PARA TODO UM SEMPRE, TESA E INSERVÍVEL, A ALMA.
POIS FAZ JUS, A MINHA ALMA, NA REPÚBLICA QUE EU MESMA CRIEI, ONDE NÃO EXISTEM O ICMS E SEU PARENTE COLATERAL, O ISS; ONDE PROVENTOS ILÍCITOS NÃO SÃO BASE DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTO; ONDE HÁ CORTIÇO À ALUÍSIO DE AZEVEDO, EM QUE HABITA, ESCALONADA EM TRÊS ANDARES, A ESCÓRIA TRAJADA EM CHITA; MERECE, PORTANTO, A MINH'ALMA - ANTES QUE NOS PERCAMOS NOS PARÊNTESES E NOS TRAVESSÕES -, REPOUSO REMUNERADO. UM REPOUSO EM QUE O CERRAR DAS PÁLPEBRAS SEJA ABSOLUTO, AINDA QUE TEMPORÁRIO, DURANTE O QUAL NÃO SE ENXERGAM MAIS CORES.
O REPOUSO REMUNERADO DA ALMA OCORRE SEMPRE QUE A EXAUSTÃO ESTÁ A PONTO DE EMPEDRÁ-LA. QUANDO A ALMA ESTÁ POR SE PERDER, DE DESGOSTO.
DESFIBRILEM A MINH'ALMA DENTRO DE SETE MESES E VINTE E SEIS DIAS, QUE É QUANDO JÁ TERÃO EMENDADO TUDO QUANTO ME TRANSTORNA, E REFEITO AS PONTES E CAIADO AS IGREJAS. NO VIGÉSIMO QUINTO DIA. DO OITAVO MÊS. AINDA NESTE ANO.
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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.