Você já percebeu o que acontecia entre os anos?
Você percebeu, naquele segundo entre segundos, alguma coisa?
Algo está faltando? Alguma coisa lhe pesa hoje? ...um passo dado?
Você já acenou mais de uma vez? Assim, com os cílios?
Quem estará na varanda quando você for embora?
E se você for muito cedo e chegar tarde demais?
Você marca com cruzes o mapa nas estações onde já beijou alguém?
O que acontece se você fechar os olhos?
E onde está você agora? Você vai se lembrar daqui a seis meses que iogurte pela manhã era a grande sacada?
Você pode fazer isso sozinho? Até onde EU vou? Quem o está chamando para acordar? E se você perguntar ao taxista se ele já compôs uma música? O quão freqüentemente você vai aos lugares a pé? Você já riu de algum nome engraçado nos créditos (de algum filme)?
Está fazendo alguma coisa para se machucar, AGORA?
Qual foi a hora em que nasceu, no outro extremo do continente?
E quem você vai levar consigo?
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E EU HOJE SOU O FÓSFORO FRIO, COMO É? TODOS HAVEREM MORRIDO? OU AS FLORES SECAS NA MINHA SACADA, DE QUE NÃO SEI (AINDA) ME DESVENCILHAR.
E ISSO NÃO TEM, REITERO: HOJE, QUE VER COM RIBÉRY OU GUARDA-SÓIS PROTEGENDO DE CHUVISCO. OU COM SEXTAS-FEIRAS ESTENDIDAS. ISSO TEM QUE VER COM EXUMAÇÃO E QUEBRANTO. COM AS TREVAS ETERNAS DA MENTE FARTA. DE, CLARO, LEMBRANÇA.
DE TUDO QUANTO NÃO PODERIA. SÓ QUE É.
noch einmal.