...a vida solitária é exceção, podendo ser enquadrada numa das seguintes hipóteses: excellentia naturae, quando se referir ao homem virtuoso, que permanece sempre em comunhão com a divindade, como os monges; corruptio naturae, nos casos de alienação mental e mala fortuna, em que o isolamento é determinado por circunstâncias acidentais, como o naufrágio ou desaparecimento do convívio social.

IN: http://www.prgo.mpf.gov.br/doutrina/OSMAR-10.htm

Um pedaço de vida, vida

A vida que eu não gozei

Eu não respirei

Eu não existia

Mas eu estava vivo

Vivo, vivo

O tempo escorreu

O tempo era meu

E apenas queria

Haver de volta

Cada minuto que passou sem mim

MEU CARÍSSIMO VLADIMIR FOI QUEM DESTAMPOU MEUS OUVIDOS (NA VERDADE, OLHOS) PARA ESSA MÚSICA. JULGO-A TRISTE, MAS NEM SEI POR QUÊ.

ENTR'ALMAS

UM DIA ELA ACORDOU COM VIDA. MAS TANTA VIDA QUE LATEJAVA-LHE O PEITO. ‘FOI O MEU CORAÇÃO QUE CRESCEU DEMAIS’, DEDUZIU, SENTINDO-SE DE PRONTO CONDENADA. ‘É MEU CORAÇÃO QUE NÃO CABE MAIS EM MIM’.

DE FATO, INCHAVA-LHE NA CAIXA UM SENTIMENTO QUASE MAU, UM AMOR DISPARATADO, QUE QUERIA SER MAIOR DO QUE TUDO. E ELA, TÃO ACOSTUMADA À COMISERAÇÃO, AO DESENGANO, VIU-SE REPENTINAMENTE APRISIONADA NO PIOR SENTIDO QUE A VIDA PODE TER. NOS LIAMES DO ENTR'ALMAS. ESTAVA POR FIM FUNDIDA A OUTREM, E NÃO VIA RETORNO.