lunedì, giugno 21, 2010

ALL HUES


O calor do dia abrandava. Naqueles olhos e tanto de Diadorim, o verde mudava sempre, como a água de todos os rios em seus lugares ensombrados. Aquele verde, arenoso, mas tão moço, tinha muita velhice, muita velhice, querendo me contar coisas que a ideia da gente não dá para se entender – e acho que é por isso que a gente morre. De Diadorim ter vindo, e ficar esbarrado ali, esperando meu acordar e me vendo meu dormir, era engraçado, era para se dar a feliz risada. Não dei. Nem pude nem quis. Apanhei foi o silêncio dum sentimento, feito um decreto:

- Que você em sua vida toda toda por diante, tem de ficar para mim, Riobaldo, pegado em mim, sempre!… – que era como se Diadorim estivesse dizendo.

A ÁGUA DE TODOS OS RIOS, NUM VERDE D'OLHOS MOÇOS E VELHOS.  NÃO EXISTE NADA MAIS CONTUNDENTE, EM TODA A LITERATURA QUE JÁ PERCORRI EM VIDA, DO QUE A OBSESSÃO DE RIOBALDO, NAS METÁFORAS DO ROSA. A GENTE TERMINA QUERENDO SER UM DIADORIM PARA UM RIOBALDO, COM UM AFÃ AINDA MAIOR DO QUE O DA CLASSE FEMININA BRASILEIRA, MIRANDO O  POSTO DE MUSA DE CHICO BUARQUE.

POIS EU AINDA PREFIRO, A LÍDIA, A MARITA, A SUZANNE, A MARIANNE, A YOLANDA, A JANA, A NANCY, A LILAH, A CANDY, A LUCY, A STEPHANIE, ENFIM.  A TODAS, TODAS, TODAS, SER DIADORIM.


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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.