Appena adolescente, la prospettiva della morte mi gettava nell'angoscia; per sfuggirvi (...) invocavo gli angeli. Ma, con l'età, ci si abitua ai propri terrori, non si fa più niente per liberarsene, ci si imborghesisce nell'Abisso. – E se ci fu un tempo in cui invidiavo quei monaci egiziani che scavavano le loro tombe per versarvi lacrime, oggi scaverei la mia per non lasciarvi cadere altro che cicche.
NADA QUE NÃO BITUCAS. A PARTE QUE ME INTERESSA, ENTRETANTO, NO EXCERTO TODO, É A DESISTÊNCIA DA FUGA. E INVOCO OUTRO ANJO, O BÊBADO: '...às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá'.
ONTEM LEVANTEI A VELHA QUESTÃO DOS GENOCÍDIOS. SE AS VÍTIMAS, NA HORA DA ABDUÇÃO, NÃO SE AMOTINAVAM. ESCUTEI QUE HÁ QUEM SE ACREDITE PREDESTINADO À TORTURA, AO SUPLÍCIO. QUE TUDO CUMPRE UM TRAÇADO, E ESCAPAR/LUTAR SERIA GRAVÍSSIMA AFRONTA A DEUS. EM ASSIM SENDO, CORDEIROS AO ABATE. JÓS. ACEITAM A OFENSA, OU PORQUE MERECEDORES, OU PORQUE POSTERIORMENTE RECOMPENSADOS.
JÁ EU CONSIGO ENXERGAR POR OUTRA PERSPECTIVA MENOS SINUOSA: TODOS ESTAMOS SUJEITOS À ACOMODAÇÃO, SEJA ISSO BOM OU MAU. MUITAS VEZES, PARECE SEGURO - PORTANTO, NÃO CONVÉM ASPIRAR A OUTRO - PERMANECER NOS VALES. UMA SUBIDA, MODESTA QUE SEJA, TRAZ CONSIGO O RISCO DA QUEDA. ORA, QUEM SOFRE SE RECONFORTA NO FATO DE CONHECER AS MINÚCIAS DA DOR. É UM SUPÉRSTITE A ELA, E SÓ ISSO JÁ TORNA POSSÍVEL QUE SE ORGULHE DA PRÓPRIA FORÇA. (AINDA PADECEREMOS DE VAIDADE.)
POIS BEM, EXISTE, TAMBÉM, PAZ NA DOR (DESDE QUE NÃO ASSEMELHADA À ANGÚSTIA), E DEIXAR A PAZ, A LINHA RETA, ASSUMINDO POSIÇÃO QUE DÊ MARGEM A OSCILAÇÕES, PERMITIR-SE CONHECER O BOM E SE HABITUAR A ELE - PARA DEPOIS ESTRANHAR O MAU E NÃO CONSEGUIR SUPORTÁ-LO - É, POR SI SÓ, UMA CRUELDADE IMPERDOÁVEL PARA CONSIGO MESMO.
POIS BEM, EXISTE, TAMBÉM, PAZ NA DOR (DESDE QUE NÃO ASSEMELHADA À ANGÚSTIA), E DEIXAR A PAZ, A LINHA RETA, ASSUMINDO POSIÇÃO QUE DÊ MARGEM A OSCILAÇÕES, PERMITIR-SE CONHECER O BOM E SE HABITUAR A ELE - PARA DEPOIS ESTRANHAR O MAU E NÃO CONSEGUIR SUPORTÁ-LO - É, POR SI SÓ, UMA CRUELDADE IMPERDOÁVEL PARA CONSIGO MESMO.
POIS DE TUDO EU TIRO QUE NÃO HÁ NADA QUE NÃO SE CURVE, OBEDIENTEMENTE, AO QUE APRENDI, HÁ TANTOS ANOS, SOBRE A INÉRCIA. É QUE O CONHECIDO AINDA É MAIS MACIO QUE A FELICIDADE. SEJA ELE O QUE FOR.
Li outro dia: "O sofrimento cansa". E é por isso que, muitas vezes, é a própria dor que nos tira dela mesma. Na verdade, ficamos cansados da nossa tristeza. Mas há quem, já acostumado (ou resignado) sinta-se como que em seu estado natural - o do sofrimento. Se o sofrimento é conhecido, e como bem disse usted "...que o conhecido ainda é mais macio que a felicidade" - sofrimento pode ser felicidade, claro, tudo isso dentro dessa lógica. Admito que não gosto, todavia, de lógicas. Com raríssimas exceções, as lógicas são falácias, são impostoras e me dão certo medo. De qualquer forma, eu acredito que em algum momento a lei de newton vai por água a baixo e o corpo em movimento muda o rumo sem explicação racional.
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