martedì, aprile 08, 2008


SEMPRE DIGO QUE AMAVA, QUANDO CRIANÇA, CASTRO ALVES. MAS NUNCA EXPLICO O PORQUÊ.

EU DECORAVA POESIAS DELE, PODIA DESENHÁ-LO DE MEMÓRIA. E A DE QUE MAIS GOSTAVA ERA 'AS DUAS FLORES':

A Duas Flores
São duas flores unidas,
São duas rosas nascidas

Talvez do mesmo arrebol,

Vivendo no mesmo galho,

Da mesma gota de orvalho,

Do mesmo raio de sol.


Unidas, bem como as penas

Das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...

Como um casal de rolinhas,

Como a tribo de andorinhas

Da tarde no frouxo véu.


Unidas, bom como os prantos,

Que em parelha descem tantos

Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,

Como as covinhas do rosto,

Como as estrelas do mar.


Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera

Viver, qual vive esta flor.

Juntar as rodas da vida,

Na rama verde e florida,

Na verde rama do amor!


E SORRIO ABOBALHADA, LENDO ISSO, QUE SÃO OS MEUS ONZE ANOS DE IDADE. APRENDI A PALAVRA ARREBOL. COMECEI A AGREGAR PRIMOS, SOMO 'O SUSPIRO E O DESGOSTO'. A RITMAR TUDO, A LER POESIA. A GOSTAR DA BAHIA.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.