martedì, dicembre 28, 2010

(...)AMERICAN JOURNAL ON SUPERSOLIDS

Não havia holocausto: aquilo tudo queria tanto ser comido quanto nós queríamos comê-lo. Nada guardando para o dia seguinte, ali mesmo ofereci o que eu sentia àquilo que me fazia sentir. Era um viver que eu não pagara de antemão com o sofrimento da espera, fome que nasce quando a boca já está perto da comida
(...)
Lá fora, Deus nas acácias. Que existiam. Comíamos. Ninguém falou mal de ninguém porque ninguém falou bem de ninguém. Era reunião de colheita, e fez-se trégua. Comíamos. Como uma horda de seres vivos, cobríamos gradualmente a terra. Ocupados como quem lavra a existência, e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre, e come. Comi com a honestidade de quem não engana o que come: comi aquela comida e não o seu nome. Nunca Deus foi tão tomado pelo que Ele é. A comida dizia rude, feliz, austera: come, come e reparte. Aquilo tudo me pertencia, aquela era a mesa de meu pai. Comi sem ternura, comi sem a paixão da piedade. E sem me oferecer à esperança. Comi sem saudade nenhuma. (...)não quero formar a vida porque a existência já existe. Existe como um chão onde nós todos avançamos. Sem uma palavra de amor. Sem uma palavra. Mas teu prazer entende o meu. Nós somos fortes e nós comemos.

OUTRA.  FRANCA.  PORÉM MAIS EXPLÍCITA DO QUE GOSTO.  

HÁ DIVERSAS PASSAGENS QUE EU TALHARIA  NAS PAREDES (COM AS UNHAS), COMO ESSA DO MERECIMENTO DA SACIEDADE (E ENXERGO AÍ TANTO...  DA ALEGRIA, DE ELOGIOS, DO QUE JÁ TACHEI DE PRIVILÉGIOS, MAS, HOJE, E NISTO HÁ DIFERENÇA, ALÇO AO ANDOR, DIGNÍSSIMO, DAS PRERROGATIVAS). E É PRERROGATIVA DA CLARICE DO TEXTO, TAMBÉM, AUTO*HÍFEN*EXIMIR-SE DESSA PREMÊNCIA SOCIAL DA CONTINUIDADE DA ESPÉCIE.  

SOCIAL. 

Nessun commento:

Posta un commento

CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.