martedì, maggio 18, 2010

Eu, este degenerado superior sem arquivos na alma!

Sim, eu, o engenheiro naval que sou supersticioso como uma camponesa madrinha,
E uso monóculo para não parecer igual à idéia real que faço de mim,
Que levo às vezes três horas a vestir-me e nem por isso acho isso natural,
Mas acho-o metafísico e se me batem à porta zango-me,
Não tanto por me interromperem a gravata como por ficar sabendo que há a vida...
Sim, enfim, eu o destinatário das cartas lacradas,
O baú das iniciais gastas,
A entonação das vozes que nunca ouviremos mais -
Deus guarda isso tudo no Mistério, e às vezes sentimo-lo
E a vida pesa de repente e faz muito frio mais perto que o corpo.
A Brígida prima da minha tia,
O general em que elas falavam - general quando elas eram pequenas,
E a vida era guerra civil a todas as esquinas...
Vive le mélodrame oú Margot a pleuré!
Caem as folhas secas no chão irregularmente,
Mas o fato é que sempre é outono no outono,
E o inverno vem depois fatalmente,
há só um caminho para a vida, que é a vida...

O ÚNICO CAMINHO DA VIDA (ELE MESMO ERA A PRINCESA QUE DORMIA, LEMBREI-ME DISTO, NESSE REFLEXO QUIÇÁ DECEPCIONANTE DA VIDA - COMO DO PRÍNCIPE) .    E O MISTÉRIO, ABARROTADO DESSAS COISAS ABSTRATAS (PARA ME VALER DE VOCÁBULO DO XUBERTO), CUJA CUSTÓDIA QUEM DETÉM É SO DEUS...

E A METAFÍSICA DOS BOTÕES CUJO TRAJETO A CASA, SE INTERROMPIDO, REMETE A GENTE À IMENSA TRISTEZA/SOLIDÃO QUE É O HAVER VIDA.  

E COMO NÃO SE GOSTA DE PESSOA? 

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.