venerdì, febbraio 08, 2008

EPICURO


Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecerem.


EU NÃO ERA AFEITA A EPICURO, PELO MENOS AO POUCO QUE CONHECIA. AGORA, ENCANTEI-ME. ELE PROCURA AFASTAR DA ALMA DO HOMEM OS DOIS GRANDES TEMORES QUE A TORTURAM: AOS DEUSES E À MORTE.
POIS ME MORTIFICAM AS CARTAS NÃO ABERTAS, A INSÔNIA (QUE TENHO EXPERIMENTADO NOS ÚLTIMOS DOIS MESES) E AS MALAS DESFEITAS. NUNCA SOUBE LIDAR COM NENHUMA DELAS. TENHO VERDADEIRO AGLOMERADO DE ENVELOPES INTOCADOS. DURMO MAL, E SÓ APÓS AS CINCO HORAS DA MANHÃ, QUANDO O DIA VAI QUASE CLARO. MINHAS MALAS DA ÚLTIMA VIAGEM PERMANECEM SEMI-ABERTAS, E EU OLHO PARA O APARTAMENTO COM UMA VONTADE IMENSA DE REDUZI-LO A UMA CAIXINHA QUE COUBESSE NA MINHA MÃO FECHADA.
MAS AINDA TEMO A DEUS, SIM, COMO NÃO QUIS EPICURO. E COMUNICO-ME COM ELE DENTRO EM POUCO, FELIZ PORQUE NADA HÁ DE SE DEMORAR COMO ESTÁ.




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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.