domenica, agosto 18, 2013

San Lazzaro BO, República Italiana


CONVERSAVAM, E O TOM DELE NÃO LHE AGRADAVA.  POR RAZÕES DESCABIDAS, PORQUE A OUTRAS NÃO PARECERIA MÁ, A VERBORRAGIA DELE. EM ALGUNS (POUCOS) PONTOS, INTERESSANTE, DIRIAM.  ELE TINHA UM JE NE SAIS QUOI.  QUE A IRRITAVA.

REVIRAVA, ELA, OS OLHOS.  TÉDIO.  MAS ELE PROSSEGUIA, PELA VAIDADE.

ACABA QUE SE BEIJARAM, OU SE BEIJAVAM. E SE ABRAÇAVAM, COM INTIMIDADE.  E MUITO DESAPARECIA, NO GESTO, INCLUSIVE ELA.  FECHAVA-SE EM UM MINÚSCULO TUMOR, UM PEDAÇO DE CARNE, QUE ELE NÃO VIA, PORQUE ESTAVA ENTRETIDO NO AFAGO DESAJEITADO.  ELA NÃO ERA MAIS ELA, ESTAVA ANESTESIADA, AMOLECIDA, SENTIA AS UNHAS FROUXAS, OS JOELHOS NÃO RESPONDIAM, MAIS.  MAS O TUMOR ERA UM AÇUDE, E AS COMPORTAS ROBUSTAS.  TODO UM ÓDIO REPRESADO, PASTOSO, INCHAVA-LHE O CORAÇÃO.  QUERIA CONTAR DE QUANDO A MACHUCARAM, QUANDO NOVA, MAIS SOZINHA DO QUE NUNCA.  QUERIA GRITAR, PORQUE A DOR DE TODOS OS DIAS CRESCIA, CRESCIA, CRESCIA, CRESCIA: TOMAVA-LHE OS OLHOS, A TESTA INTEIRA, DESCIA PELOS OMBROS, EXIGIA-LHE UM RECOLHIMENTO ABSOLUTO, NO QUE O EXPEDIENTE NA REPARTIÇÃO CHEGAVA AO FIM.  E ELA OBEDECIA.

CALADOS - MAS ELE COM O SORRISO DE SEMPRE, RASGANDO A BOCA -, SUBIRAM NO TREM.  QUE DESCARRILOU.  E ELA SE SENTIU ORIENTADA, EM CASA.  ESTAVA LEVE, E A DOR NÃO INCOMODAVA, AINDA QUE IMENSA.  POR QUE NÃO SE CONSOLAVAM?  NÃO HAVIA AMOR, E, DE REPENTE, AQUILO ERA UM LETREIRO EM NEON.  A VIDA DELE PERDIA PARTE DO SENTIDO, E TALVEZ FOSSE MELHOR CHORAR.  NADA ADIANTAVA, ALGUM LIAME QUE HAVIAM TIDO AGORA ERA PÓ. 

NAQUELE DIA, E SÓ NAQUELE DIA, POR POUQUÍSSIMOS MINUTOS, ELE LAMENTOU, DESTRUÍDO.  E ELA SE TRANSFORMOU NUMA NUVEM.  MAS NINGUÉM PERCEBEU.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.